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Interacao de leptospira interrogans com o sistema proteolitico plasminogenio/plasmina: analise, caracterizacao e possiveis implicacoes na infeccao.

Processo: 08/54898-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2008
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2012
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Ana Lucia Tabet Oller do Nascimento
Beneficiário:Mônica Larucci Vieira
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:04/09948-8 - Clonagem e expressão de proteínas com potencial uso vacinal e em diagnóstico identificadas do genoma da bactéria Leptospira interrogans sorovar Copenhageni, AP.TEM
Assunto(s):Genômica funcional   Patogenicidade bacteriana   Leptospirose   Leptospira interrogans
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Genomica Funcional | Leptospira Interrogans | Leptospirose | Patogenicidade Bacteriana | Plasmina

Resumo

A leptospirose é considerada a zoonose mais disseminada mundialmente, causada por bactérias da ordem das Spirochaetales, gênero Leptospira. No Brasil, a leptospirose representa um grave problema de saúde pública com surtos epidêmicos nas épocas de chuvas, além de acarretar grande impacto na pecuária. Mas, apesar da sua importância, os mecanismos moleculares da patogênese, virulência e processo infeccioso das leptospiras permanecem não-compreendidos. Mesmo após os seqüenciamentos genômicos, poucas proteínas foram caracterizadas como tendo papel na patogênese. No entanto, é consenso que a habilidade das bactérias espiroquetas de se aderirem às células eucarióticas e às proteínas de matriz extracelular parece ser crucial para o início da infecção. Recentemente, em nosso laboratório, e posteriormente em outros grupos de pesquisa, foram identificadas proteínas de leptospiras com função de adesão aos componentes de matriz extracelular. Muitos patógenos, incluindo as espiroquetas Borrelia spp. e Treponema pallidum, têm se mostrado capazes de interagir com o sistema proteolítico do plasminogênio/plasmina dos hospedeiros para adquirirem capacidade proteolítica de degradação de matriz extracelular e membrana basal. Esses patógenos, além de se complexarem ao plasminogênio/plasmina, exibem adesão aos componentes de matriz extracelular, o que direciona o mecanismo proteolítico. Esse parece ser um sistema importante durante o processo de disseminação nos hospedeiros. Assim, o fato de as leptospiras ligarem-se aos componentes de matriz extracelular, aliado ao fato de diversas espécies de espiroquetas subverterem o sistema do plasminogênio/plasmina durante a infecção, nos leva a propor a investigação do mesmo mecanismo durante o processo infeccioso da leptospirose. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
VIEIRA, Mônica Larucci. Interação de Leptospira interrogans com o sistema proteolítico plasminogênio/plasmina: análise, caracterização e possíveis implicações na infecção.. 2012. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Ciências Biomédicas (ICB/SDI) São Paulo.