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Infecção por Coronavirus humanos em populações distintas: aspectos clínicos e epidemiológicos

Processo: 09/54640-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2010
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2013
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Pesquisador responsável:Nancy Cristina Junqueira Bellei
Beneficiário:Tatiane Karen Cabeça Tomazella
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Viroses   Coronavirus humano   Coronavirus humano 229E   Coronavirus humano OC43   Vírus da SARS   Coronavirus humano NL63   Betacoronavirus   Síndrome respiratória aguda grave   Reação em cadeia da polimerase em tempo real   Técnicas de diagnóstico molecular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Coronavirus Humanos | Diagnostico Molecular | Infeccao Respiratoria Aguda

Resumo

Os coronavírus humanos (HCoVs) aparecem como o segundo agentes mais frequentes causadores do chamado resinado comum (Leontine et al., 2004), sendo que durante surtos, podem atingir taxas de infecções iguais às de Influenza, vírus respiratório sincicial e rinovírus (Vabret et al., 2003). Ocasionalmente, esses vírus têm sido identificados como a causa de pneumonia (El Sahly et al., 2000; van Elden et al., 2002). Coronavírus humano 0C43 (HCoV-OC43) e coronavírus humano 229E (HCoV-229E) foram identificados em meados de 1960 e são responsáveis por 10-30% de todos os resfriados comuns (Moës et al., 2005). Um terceiro coronavírus humano, SARS-CoV, de origem não humana, foi identificado como o agente causador de um surto de síndrome respiratória aguda grave (SARS) ocorrida principalmente na China durante 2003-2004 (Ksiazek et al., 2003). Em 11 decorrências desse ocorrido, a partir de 2004, o aumento nas pesquisas desses vírus levou a descoberta de outros dois novos coronavírus humanos, HCoV-NL63 na Holanda (van der Hoek, et al., 2004) e, mais recentemente, HCoV-HKUl na China (Woo et al., 2005). Como a maioria das infecções respiratórias agudas, a etiologia é de difícil diferenciação apenas pela apresentação clínica dos pacientes e a investigação laboratorial é essencial para seu diagnóstico (Templeton et al., 2004). Com o advento da biologia molecular foi possível aumentar sensibilidade, especificidade e rapidez do diagnóstico de infecções respiratórias virais, bem como desenvolver ensaios que detectem simultaneamente, múltiplos patógenos (Eugene-Ruellan, 1998). Atualmente a técnica preferencial para a pesquisa de vírus respiratórios tem sido a reação em cadeia pela polimerase em tempo real, denominada Real-time PCR. Ela se destaca pela redução significativa do tempo de manipulação e obtenção dos resultados, além da melhora na especificidade do ensaio (Templeton et al., 2004). São poucos os dados epidemiológicos referentes às infecções respiratórias causadas por coronavírus humanos no Brasil e estes, se limitam à detecção dos dois subtipos mais antigos. Sendo assim, o conhecimento da frequência da infecção por todos os subtipos de HCoVs ainda não foi investigado no contexto nacional. A importância desse estudo reside 1 em, após padronizar um método diagnóstico molecular sensível para detectar todos HCoVs, obtermos conhecimento clínico-epidemiológico da infecção por HCoVs em distintas populações e o seu impacto nessas populações. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
CABECA, TATIANE K.; GRANATO, CELSO; BELLEI, NANCY. Epidemiological and clinical features of human coronavirus infections among different subsets of patients. Influenza and Other Respiratory Viruses, v. 7, n. 6, p. 1040-1047, . (09/17307-6, 09/54640-5)