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Regulação e papel do sistema de defesa antioxidante Ohr/OhrR na fisiologia e patogenicidade de Chromobacterium violaceum

Processo: 10/51966-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2011
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2011
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Molecular e de Microorganismos
Pesquisador responsável:Luis Eduardo Soares Netto
Beneficiário:José Freire da Silva Neto
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:07/58147-6 - Aspectos biológicos de tióis: estrutura protéica, defesa antioxidante, sinalização e estados redox, AP.TEM
Assunto(s):Estresse oxidativo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Chromobacterium Violaceum | Defesa Antioxidante | Estresse Oxidativo | Hidroperoxidos Organicos | Patogenicidade | Proteinas Ohr/Osmc

Resumo

As bactérias possuem sofisticados mecanismos de defesa contra espécies reativas de oxigênio, às quais são geradas continuamente como subprodutos do metabolismo aeróbico ou produzidas por hospedeiros como resposta à infecção por patógenos. Um importante sistema de defesa contra hidroperóxidos orgânicos é o aumento na expressão da peroxidase dependente de tiól Ohr (Organic Hydroperoxide Resistance Proteirí), uma enzima da família Ohr/OsmC capaz de remover hidroperóxidos orgânicos com alta eficiência e especificidade. Neste sistema, presente exclusivamente em bactérias, o repressor transcricional OhrR funciona como um sensor que libera a transcrição do gene ohr na presença do hidroperóxido. A caracterização bioquímica e estrutural de Ohr de Xylella fastidiosa vem sendo realizada com sucesso em trabalhos anteriores do nosso grupo. Neste projeto serão investigados aspectos genéticos do sistema de defesa antioxidante Ohr/OhrR com a finalidade de definir seu papel fisiológico, sua regulação e seu possível envolvimento com patogenicidade. Visto que a linhagem patogênica de Xylella fastidiosa é bastante retrataria à manipulação genética, foi escolhida como modelo a beta-proteobactéria Chromobacterium violaceum. Trata-se de um patógeno oportunista com genoma seqüenciado para o qual foram desenvolvidas recentemente ferramentas genéticas e modelos experimentais de patogenicidade em camundongos e Caenorhabditis elegans. A função dos genes será definida através da obtenção de linhagens mutantes que serão utilizadas em ensaios de sobrevivência na presença de diferentes agentes oxidantes e em testes de patogenicidade. Ensaios de expressão como Northern blot ou ensaio de atividade de beta-galactosidase usando o gene lacZ como repórter permitirão determinar quais sinais desencadeiam o aumento na expressão de ohr e como sua regulação será mediada pelo regulador OhrR. (AU)

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