Stroud: os argumentos transcendentais como resposta ao ceticismo
Hábito-Expectativa: uma noção de sujeito a partir de David Hume
Processo: | 10/11305-9 |
Modalidade de apoio: | Bolsas no Brasil - Mestrado |
Data de Início da vigência: | 01 de março de 2011 |
Data de Término da vigência: | 31 de julho de 2012 |
Área de conhecimento: | Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia |
Pesquisador responsável: | Jose Oscar de Almeida Marques |
Beneficiário: | Laila Thaís Correa e Silva |
Instituição Sede: | Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil |
Assunto(s): | Ceticismo David Hume Empirismo Imaginação |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Ceticismo | David Hume | empirismo | existência do mundo exterior | Imaginação | Mundo exterior | História da Filosofia Moderna |
Resumo David Hume, no Tratado sobre a Natureza Humana, livro1, parte 4, seção 2, "Do ceticismo quanto aos sentidos", pretende explicar a causa de nossa crença na existência do mundo exterior, isto é, a crença em existências contínuas e distintas da mente e da percepção. Nessa seção Hume argumenta que essas existências contínuas e distintas são ficções da imaginação e como tais não merecem nosso assentimento e confiança. Essa situação embaraçosa conduz Hume a um ceticismo radical que, segundo o próprio filosofo, somente pode ser curado por meio do "descuido e desatenção". Mas, como poderíamos interpretar essa declaração de Hume? Nossa proposta de interpretação defende que através do conceito humeano de ceticismo mitigado presente no Tratado, livro 1, parte 4, seção 7, "Conclusão deste livro", e na Investigação Acerca do Entendimento Humano, seção 12, "Da filosofia acadêmica ou cética", somos capazes de compreendê-la. Nas duas obras mencionadas Hume apresenta o modo de investigação filosófica que é o mais adequado, a saber: o cético. Contudo, o ceticismo de Hume não é, diz ele, o ceticismo radical que impede toda a ação e, sim, é um ceticismo mais mitigado que combina consigo uma parcela da "mistura bruta e terrena" (T 1.4.7.14), constituinte da vida comum e afazeres cotidianos. Então, no âmbito da crença na existência do mundo exterior, o descuido e a desatenção seriam predicados de nossa vida ordinária que para Hume influenciariam de modo positivo o exercício filosófico, mitigando nossas dúvidas céticas radicais e, conseqüentemente, salvando nossas crenças de um ceticismo radical destrutivo. | |
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