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Processo: | 11/02005-4 |
Modalidade de apoio: | Bolsas no Exterior - Pesquisa |
Data de Início da vigência: | 01 de outubro de 2011 |
Data de Término da vigência: | 31 de julho de 2012 |
Área de conhecimento: | Linguística, Letras e Artes - Letras - Línguas Clássicas |
Pesquisador responsável: | Daniel Rossi Nunes Lopes |
Beneficiário: | Daniel Rossi Nunes Lopes |
Pesquisador Anfitrião: | David Neil Sedley |
Instituição Sede: | Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil |
Instituição Anfitriã: | University of Cambridge, Inglaterra |
Vinculado ao auxílio: | 09/16877-3 - Filosofia grega clássica: Platão, Aristóteles e sua influência na Antiguidade, AP.TEM |
Assunto(s): | Língua grega clássica Platão Moral República |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Gorgias | Platão | Psicologia Moral | República | Filosofia Antiga |
Resumo Este estudo tem como objetivo principal analisar as causas da recalcitrância da personagem Cálicles no Górgias de Platão, a partir dos indícios sugeridos pelo autor no diálogo. Todavia, buscarei mostrar que uma explicação satisfatória para o fenômeno Cálicles só é possível à luz da psicologia moral platônica desenvolvida nos Livros IV, VIII e IX da República. Para tal fim, será preciso argumentar, primeiramente, em favor da tese de que no Górgias encontram-se presentes argumentos suficientes que apontam para o reconhecimento, ainda que incipiente, do thumos e das epithumiai como elementos constitutivos da alma, de modo a justificar a afinidade conceitual entre os dois diálogos. No segundo momento, tentarei compreender a recalcitrância de Cálicles do ponto de vista da configuração de sua alma, com o intuito de mostrar que Platão, por meio dessa personagem em particular, representa precisamente o estágio de transformação da alma democrática em tirânica, conforme a argumentação dos Livros VIII e IX da República. Por fim, retornando ao Górgias, argumentarei que o fracasso do elenchos socrático salienta os limites da eficácia persuasiva do discurso filosófico, especialmente quando dirigido a um interlocutor como Cálicles, representado por Platão como um tirano em potência. (AU) | |
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