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Mecanismos de penetração de Rhizopus stolonifer em pêssegos: análise bioquímica, epidemiológica e microscópica

Processo: 11/03034-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2011
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2012
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
Pesquisador responsável:Lilian Amorim
Beneficiário:Juliana Silveira Baggio
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):12/03270-6 - Análise espaço-temporal do progresso da podridão mole em pêssegos inoculados com Rhizopus stolonifer, BE.EP.MS
Assunto(s):Doenças de plantas   Podridão (doença de planta)   Rhizopus   Pêssego
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Mecanismos de infecção | Prunus | Rhizopus | Epidemiologia e controle de doenças de plantas

Resumo

A podridão mole, causada por espécies de fungo do gênero Rhizopus, sendo a espécie R. stolonifer a mais comum, é uma das principais doenças pós-colheita de pêssegos. O desenvolvimento do patógeno prejudica a comercialização de pêssegos em mercados atacadistas e varejistas, consistindo em uma das principais causas de rejeições de frutos e da redução do preço de venda da caixa de pêssego em 40 a 50%. O fungo pode causar podridões em outros frutos e vegetais e os sintomas, que se desenvolvem em 2 a 3 dias, caracterizam-se pela presença de uma área marrom e encharcada no local da colonização, com a presença de longos micélios e grande produção de esporos. Essa doença está intimamente relacionada com a presença de danos físicos ou mecânicos, exemplificados pela presença de injúrias na superfície do fruto, já que Rhizopus é conhecido por penetrar seus hospedeiros via ferimentos. A principal medida de controle da doença consiste no manejo cuidadoso dos frutos justamente para evitar ferimentos. Entretanto, observou-se que frutos não feridos desenvolveram sintomas da doença quando inoculados com esporos do patógeno em solução nutritiva específica, rica em açúcares. Mudanças importantes no manejo da doença devem ser feitas, caso essa via de penetração seja confirmada. Sendo assim, o presente projeto tem como objetivo avaliar os mecanismos de penetração de Rhizopus stolonifer em pêssegos através de ensaios in vitro, em que será analisada a atividade da enzima cutinase produzida por esporos do fungo em germinação; experimentos in vivo, nos quais será estudado o efeito da presença ou não de ferimento e de solução nutritiva na infecção de pêssegos por esporos e estolões do patógeno; e da análise de frutos inoculados com o fungo ao microscópio eletrônico de varredura para estudo do processo infeccioso. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
BAGGIO, J. S.; GONCALVES, F. P.; LOURENCO, S. A.; TANAKA, F. A. O.; PASCHOLATI, S. F.; AMORIM, L.. Direct penetration of Rhizopus stolonifer into stone fruits causing rhizopus rot. PLANT PATHOLOGY, v. 65, n. 4, p. 633-642, . (11/03034-8)
BAGGIO, J. S.; HAU, B.; AMORIM, L.. Spatiotemporal analyses of rhizopus rot progress in peach fruit inoculated with Rhizopus stolonifer. PLANT PATHOLOGY, v. 66, n. 9, p. 1452-1462, . (12/03270-6, 11/03034-8)
Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
BAGGIO, Juliana Silveira. Penetração de Rhizopus stolonifer em pêssegos não injuriados e progresso espaço-temporal da podridão mole. 2013. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALA/BC) Piracicaba.