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Papel dos inflamassomas na ativação de células dendríticas e na modulação da resposta imune adaptativa.

Processo: 11/12639-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2011
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2014
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Karina Ramalho Bortoluci
Beneficiário:Thaís Boccia da Costa
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:08/50958-8 - Interação entre receptores da imunidade inata na ativação de macrófagos e células dendríticas, AP.JP
Assunto(s):Salmonella typhimurium   Linfócitos T   Inflamassomos   Flagelina   Imunidade adaptativa   Células dendríticas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:células dendríticas | Flagelina | inflamassomas | Linfócitos T | Receptores do tipo NOD | Salmonella typhimurium | Imunidade adaptativa

Resumo

O sistema imune é um sistema de reconhecimento molecular que visa à manutenção da homeostasia e para isso, faz uso de receptores para padrões moleculares, para que haja a distinção entre próprio e não próprio. Dentre as famílias de receptores para reconhecimento de padrões moleculares (PRR) destacam-se a família dos receptores transmembrânicos do tipo Toll (TLRs), os quais são imprescindíveis para o desenvolvimento da imunidade adquirida, e os receptores citosólicos do tipo NOD (NLRs). A ativação do sistema imune inato via TLRs é capaz de induzir a maturação de células dendríticas (DCs) e produção de mediadores inflamatórios, gerando condições favoráveis para a ativação de linfócitos T naïve e montagem da resposta imune adaptativa. Apesar de induzirem diferentes cascatas de sinalização, os receptores TLR e NLR podem compartilhar ligantes, como é o caso da flagelina. A flagelina é um composto microbiano amplamente empregado pelo seu efeito adjuvante, entretanto os mecanismos pelos quais a flagelina exerce esse efeito ainda não estão completamente esclarecidos. O reconhecimento da flagelina pelos NLRs Naip5 e IPAF leva à formação do complexo multiproteico denominado inflamassoma que culmina na ativação da caspase-1, com consequente clivagem da forma inativa das citocinas pró-inflamatórias IL-1b e IL-18 e morte da célula infectada, o que poderia indicar um mecanismo de controle de patógenos. O papel do TLR5 na indução da resposta imune adaptativa pela flagelina já é conhecido, porém pouco se sabe a respeito da influência de Naip5 e IPAF nesse processo. Recentemente, foi descrito o papel redundante de TLR5 e IPAF para a produção de anticorpos induzida pela flagelina, uma vez que os animais deficientes em TLR5 ou IPAF preservam essa capacidade, enquanto os animais deficientes em ambos os receptores são incapazes de produzir anticorpos. No entanto, a influência desses receptores na ativação e diferenciação de linfócitos T ainda necessita ser esclarecida. Sendo assim, a nossa proposta é avaliar o papel do reconhecimento da flagelina via TLR5 e IPAF na ativação de DCs e conseqüente montagem da resposta imune adaptativa.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
COSTA, Thaís Boccia da. Papel dos inflamassomas na ativação de células dendríticas e na modulação da resposta imune adaptativa.. 2014. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Ciências Biomédicas (ICB/SDI) São Paulo.