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Estresse oxidativo em neurônios hipotalâmicos durante sepse experimental

Processo: 12/05489-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2012
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2014
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Maria José Alves da Rocha
Beneficiário:Fazal Wahab
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Inflamação   Apoptose   Hipotálamo   Infecção
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:apoptosis | hormone | Hypothalamus | infection | inflammation | vasopressin | Neuroimunoendocrinologia

Resumo

Apesar dos consideráveis avanços tecnológicos, infecções sistêmicas, incluindo sepse e suas complicações (choque séptico e disfunção de múltiplos órgãos) ainda são a principal causa de morte em Unidades de Terapia Intensiva em todo o mundo. A incidência destes sintomas tem aumentado na última década, não só porque ainda encontramos uma considerável falta de conhecimento sobre a sepse, mas também devido a um envelhecimento cada vez maior na população, um aumento na aplicação de técnicas cirúrgicas invasivas e um aumento do número de indivíduos imunocomprometidos. A taxa de morbidade e mortalidade associadas à sepse e seus diferentes estágios clínicos representam um grande desafio para os médicos, especialmente desde que os tratamentos atuais são apenas de suporte. Avanços importantes na compreensão da fisiopatologia da sepse têm sido feito através de experimentos, mas mais estudos ainda são necessários para chegar a uma compreensão mais profunda das alterações provocadas por esta doença. Sepse induz a produção excessiva e liberação de mediadores inflamatórios, como citocinas e óxido nítrico (NO), que podem direta ou indiretamente afetar o sistema nervoso central e induzir alterações autonômicas e neuroendócrinas. Estudos clínicos e experimentais relatam que a fase inicial da sepse é caracterizada por concentrações elevadas de vasopressina (AVP) plasmática. No entanto na fase tardia, apesar da diminuição significativa na pressão arterial, da diminuição da secreção e das concentrações plasmáticas de vasopressina permanecem inapropriadamente baixas, contribuindo para hipotensão, choque vasodilatador e morte. Alguns estudos atribuem essa deficiência na secreção do hormônio à apoptose em núcleos hipotalâmicos. Considerando o papel da AVP na resposta vasopressora, a elucidação dos mecanismos da síntese hormonal deficiente pode contribuir para a terapia durante a sepse. Nosso objetivo será investigar a apoptose neuronal hipotalâmica que poderia explicar o comprometimento da secreção de vasopressina durante sepse experimental.

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