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Avaliação de quitosana associada a fontes de gordura na alimentação de vacas em lactação

Processo: 12/10420-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2012
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2014
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Zootecnia - Nutrição e Alimentação Animal
Pesquisador responsável:Francisco Palma Rennó
Beneficiário:Tiago Antonio Del Valle
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Alimentação animal   Fermentação ruminal   Aditivos alimentares para animal   Ácidos graxos   Ruminantes
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ácidos graxos | aditivos | biohidrogenação | fermentação ruminal | Produção | Alimentação de vacas leiteiras

Resumo

A utilização de aditivos, assim como a de fontes de gordura suplementar, tem sido práticas comuns na alimentação de ruminantes, principalmente por permitir a melhoria do status energético e do desempenho produtivo dos animais. Como alternativa aos antibióticos ionóforos usados desde a década de 1970 e hoje em dia proibidos na União Européia, recentemente, foi proposta a utilização de quitosana, para modular a fermentação e digestão ruminal, com resultados promissores. A quitosana (polímero N-acetil-D-glicosamina) é um biopolímero biodegradável, atóxico, derivado da deacetilação da quitina, que é, por sua vez, o biopolímero mais abundante da natureza após a celulose, sendo componente principal do exoesqueleto de crustáceos e insetos. Por ser um subproduto da indústria pesqueira, a quitosana apresenta um baixo custo. Tanto a suplementação de fontes de gordura, quanto o uso de aditivos, como os ionóforos podem influenciar a biohidrogenação ruminal de lipídeos. A biohidrogenação é uma etapa importante no metabolismo ruminal de ácidos graxos e pode ser considerada processo de autodefesa dos microrganismos ruminais, que convertem ácidos graxos insaturados em ácidos graxos saturados, menos tóxicos à população microbiana ruminal. Além disso, esse processo reduz o fluxo intestinal de ácidos graxos poliinsaturados para duodeno os quais podem ter efeito nutracêutico e/ou moderar o metabolismo e a fisiologia do animal. A hipótese a ser avaliada neste experimento é de que a utilização de quitosana, associada a uma fonte de gordura, altera a fermentação ruminal e a biohidrogenação ruminal de lipídeos, sem interferir negativamente no consumo e digestibilidade da matéria seca e nutrientes, melhorando a produção e composição do leite. Desta forma, objetivou-se avaliar os efeitos do uso da quitosana e da suplementação de gordura nas dietas de vacas em lactação sobre o consumo e digestibilidade aparente total da matéria seca e nutrientes, fermentação e síntese de proteína microbiana ruminal, produção e composição do leite, concentrações de parâmetros sangüíneos, perfil de ácidos graxos na gordura do leite, e os balanços de energia e de nitrogênio. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
VALLE, Tiago Antonio Del. Quitosana associada a fonte de lipídeos na alimentação de vacas em lactação. 2014. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ/SBD) Pirassununga.