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Plantas medicinais e o ambiente: metabólitos secundários de duas espécies de guaco (Mikania glomerata Sprenguel e Mikania laevigata Schultz) cultivadas sob condições variadas.

Processo: 12/13828-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2012
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2013
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia
Pesquisador responsável:Paulo Mazzafera
Beneficiário:Alexandra Christine Helena Frankland Sawaya
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Metabólitos secundários
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:condições de cultivo de plantas medicinais | controle de qualidade de plantas medicinais | Guaco | metabólitos secundários | Mikania glomerata Sprenguel | Mikania laevigata Schultz | Metabolitos secundários de plantas medicinais

Resumo

O uso de plantas medicinais e fitoterápicos na política de saúde do Brasil vem sendo incentivada, de maneira crescente, por diretrizes governamentais em todos os níveis. O xarope à base de Mikania glomerata Spreng. é atualmente fornecido por postos do Sistema Único de Saúde (SUS) como fitoterápico para bronquite e tosse. Porém, diferentes condições de cultivo de plantas medicinais podem resultar em variações nas concentrações de princípios ativos, afetando a segurança, qualidade e eficácia esperada dos fitoterápicos. Poucos estudos referentes ao cultivo das duas espécies de guaco de interesse terapêutico, Mikania glomerata e Mikania laevigata Schultz, foram encontradas. Até o momento a questão da flutuação de teores de metabolitos secundários nestas espécies ocasionados por variações ambientais não foi satisfatoriamente abordada. Como ambas constam do 1º Formulário de Fitoterápicos da Farmacopéia Brasileira, aparentemente podendo ser usadas indiscriminadamente, elas deverão ser estudadas em paralelo. Avaliaremos como os metabólitos secundários são influenciados pelas variações nas condições de cultivo como: temperatura, luminosidade, fornecimento de água, fertilidade e pH do solo; danos mecânicos e interação com fungos micorrizicos arbusculares. Após os tratamentos, a composição dos extratos hidro-alcoólicos das folhas será avaliada por cromatografia líquida com espectrometria de massas, acompanhando o teor do seu marcador (cumarina) bem como o perfil dos outros componentes. Os resultados permitirão definir o padrão de cultivo para estas duas espécies, de tal forma a minimizar as variações no conteúdo das substâncias ativas; podendo ser aproveitado como condição padrão na produção destas espécies.

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