O experimento de Michelson-Morley na transição da física clássica para a física relativística: Leituras filosóficas e historiográficas

• Processo: 12/18912-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2013
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2013
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia - Epistemologia
• Pesquisador responsável: Valter Alnis Bezerra
• Beneficiário: Taimara Passero
• Instituição Sede: Centro de Ciências Naturais e Humanas (CCNH). Universidade Federal do ABC (UFABC). Ministério da Educação (Brasil). Santo André , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 11/51614-3 - Gênese e significado da tecnociência: das relações entre ciência, tecnologia e sociedade, AP.TEM
• Assunto(s): Filosofia da ciência
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Einstein | experimento | Filosofia da ciência | Historiografia da Ciência | Michelson-Morley | Teoria da relatividade restrita | Epistemologia histórica da física

Resumo

Abraham Michelson planejou, em 1881, um dos experimentos mais engenhosos da sua época ao buscar determinar o estado dinâmico do éter. Entretanto, os resultados obtidos no experimento não estavam de acordo com que era previsto na teoria vigente daquela época. Desta forma, houve a realização de uma nova versão, mais precisa, desse experimento, realizado em 1887, com a contribuição de Edward Morley, mas novamente foram obtidos resultados negativos. O experimento de Michelson-Morley muitas vezes está associado de forma prematura com a teoria da Relatividade Restrita de Einstein e é justamente com a finalidade de compreender o justo lugar deste experimento no panorama da Física da época, no período que se estende até a formulação da teoria da relatividade restrita, e de obter uma imagem mais coerente e fiel do desenvolvimento científico, que pretendemos realizar uma leitura filosófica do episódio centrada neste experimento, apoiada por uma pesquisa historiográfica. Portanto, as diferentes perspectivas filosóficas serão analisadas comparativamente, seja nos seus méritos e defeitos intrínsecos, seja na sua capacidade de interpretar o episódio, suscitando uma leitura ou reconstrução que lhe dê sentido, coerência e contextualização.