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Processo: | 12/20608-0 |
Modalidade de apoio: | Bolsas no Brasil - Doutorado |
Data de Início da vigência: | 01 de dezembro de 2012 |
Data de Término da vigência: | 31 de janeiro de 2017 |
Área de conhecimento: | Ciências Humanas - Sociologia |
Pesquisador responsável: | Marcelo Siqueira Ridenti |
Beneficiário: | Sheyla Castro Diniz |
Instituição Sede: | Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil |
Assunto(s): | Contracultura Sociologia da cultura |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Ai-5 | contracultura | desbunde | ditadura civil-militar brasileira | MPB - Música Popular Brasileira | MPB pós-tropicalista | Sociologia da Cultura |
Resumo Na passagem das décadas de 1960 e 1970, o termo "desbunde" passou a englobar uma geração contracultural de artistas situada num momento conhecido como "pós-tropicalista" (1969-1974). Tal época, marcada pela atuação mais violenta do AI-5, foi igualmente caracterizada por um intenso investimento econômico por parte do Estado, o que viabilizou, entre outros aspectos, a reestruturação da indústria fonográfica. Vários músicos, inseridos nesse contexto cujas coordenadas históricas apontavam para o enfraquecimento da perspectiva de uma revolução social, assumiram posturas hippies ou "alternativas". Suas obras, ora dotadas de traços profundamente depressivos, pendiam para temáticas que exaltavam a expansão das subjetividades e a busca do indivíduo/artista por liberdade estética, existencial, sexual e política. Este projeto coloca em evidência uma parcela dessa produção, tendo como foco alguns músicos e compositores egressos do Tropicalismo, alguns considerados "malditos ou marginais" e as bandas Novos Baianos e Secos & Molhados. Tais nomes, ao incorporarem o rock e o experimentalismo em seus repertórios, não deixaram de dialogar com a complexa ideia de MPB instituída nos anos 1960. Contudo, a distância que eles demonstraram em relação ao engajamento típico de muitas canções daquela década propiciou a emergência de novas problemáticas para os debates em torno da referida sigla, que ajudaram a ressignificar. Com base nesse recorte, lança-se a hipótese de que a MPB pós-tropicalista, adepta do "desbunde" e da contracultura, colaborou para o esvaziamento de uma "ideologia nacional-popular", contribuindo também para a transformação das "estruturas de sentimento", conforme conceito de Raymond Williams. | |
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