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Associação entre polimorfismos ligados ao metabolismo do folato e da vitamina B12 com as concentrações plasmáticas de ácido fólico não metabolizado

Processo: 13/00769-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de março de 2013
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2014
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Elvira Maria Guerra Shinohara
Beneficiário:Tamara Ramos Jorge
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:12/12912-1 - Efeitos do ácido fólico não metabolizado na metilação global do DNA, na expressão de RNAm e na citotoxicidade das células NK em indivíduos expostos a fortificação compulsória com ácido fólico e/ou em uso terapêutico desta vitamina, AP.R
Assunto(s):Metabolismo   Polimorfismo genético   Células matadoras naturais   Vitamina B12   Hematologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ácido fólico não metabolizado | células NK | metabolismo | Polimorfismos | vitamina B12 | Hematologia

Resumo

Com o início da fortificação de farinhas de trigo e milho com 150 ¼g de ácido fólico/100 gramas no Brasil, a partir de julho de 2004, a população passou a ficar exposta de modo compulsório a maiores quantidades desta vitamina. O ácido fólico (AF) é uma vitamina do complexo B (B9) doadora de grupos metil para síntese de purinas, pirimidinas, de alguns aminoácidos e está relacionada com as quantidades de S-adenosilmetionina (SAM), a qual está envolvida na metilação do DNA. É desconhecido o efeito de concentrações aumentadas de folato no sangue periférico, bem como a toxicidade desta vitamina. Recentemente, foi descrita a presença de AF não metabolizado na circulação de indivíduos submetidos à fortificação de alimentos e têm sido discutido os possíveis efeitos negativos desta vitamina não metabolizada. Todo este cenário complica-se quando é conhecido o uso terapêutico (cerca de 5mg/dia de ácido fólico) em indivíduos que apresentam esferocitose hereditária e traço talassêmico, uma vez que estes indivíduos habitualmente tem anemia. Alguns estudos da literatura sugerem que o AF não metabolizado diminui a citotoxicidade dos linfócitos natural killer (NK) e com isso poderia diminuir a vigilância contra as células tumorais (2). Além disso, os polimorfismos de nucleotídeo simples (SNP) em genes codificadores de proteínas relacionadas com a absorção e metabolismo de folato, com o transporte de vitamina B12, bem como em enzimas chaves do metabolismo da homocisteína podem exercer importante papel na metabolização e no aproveitamento do AF (16, 101) podendo interferir no aproveitamento do AF pelas células e contribuir para maior concentração de ácido fólico não metabolizado circulante.Considerando que não há estudos brasileiros que tenham avaliado as concentrações do AF não metabolizado, bem como os efeitos dos polimorfismos relacionados ao metabolismo de folato e homocisteína e de absorção de vitamina B12 nas concentrações de AF, propomos o presente estudo.

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