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Efeito do bypass gástrico em Y-de-Roux na microbiota intestinal de mulheres obesas portadoras de diabetes tipo 2: associação com parâmetros metabólicos

Processo: 12/23935-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2013
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2014
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Mario Jose Abdalla Saad
Beneficiário:Ana Carolina Junqueira Vasques
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Resistência à insulina   Cirurgia bariátrica   Microbioma gastrointestinal   Obesidade   Endocrinologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cirurgia bariátrica | Hormônios gastrintestinais | Inflamação crônica subclínica | microbiota intestinal | obesidade | resistência a insulina | Endocrinologia

Resumo

A resistência à insulina (RI), presente na obesidade e no diabetes mellitus tipo 2 (DMT2), está associada à inflamação subclínica, que pode ter diferentes mecanismos de geração e manutenção. Evidências científicas indicam que a flora intestinal pode participar na fisiopatologia da inflamação e da RI na obesidade. O bypass gástrico em Y-de-Roux (BGYR) proporciona melhora intensa no perfil metabólico e inflamatório, além de levar à mudanças anatômicas e funcionais que podem afetar a microbiota intestinal. Serão estudadas 30 mulheres divididas em 3 grupos: 10 eutróficas, 10 obesas, ambas com tolerância normal à glicose, e 10 obesas com DMT2, que serão submetidas ao BGYR e estudadas também após à cirurgia. Serão analisadas as diferenças entre a microbiota intestinal antes e após a cirurgia, relacionando com possíveis alterações dos parâmetros metabólicos. O teste de refeição padrão será realizado para determinar RI, função da célula-² e produção de incretinas. Fragmentos de intestino delgado serão colhidos por enteroscopia, para o estudo dos enterócitos (morfologia, expressão de Fox1/2, GLP-1, GLP-2 e PYY por imunohistoquímica e atividade de proteínas da neoglicogênese - por imunoblotting), e o material dessas áreas do intestino será colhido para estudo da microbiota intestinal. A caracterização genética da microbiota intestinal será por sequenciamento. Dosagens de lipopolissacárides, fator de necrose tumoral-alfa, interleucina-6 e adiponectina determinarão possíveis alterações dos parâmetros inflamatórios pela diversidade da microbiota após o BGYR. Espera-se que existam diferenças entre os grupos estudados quanto à microbiota intestinal e parâmetros metabólicos; e que o BGYR possa modular esses parâmetros, pela diversidade da microbiota intestinal.

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