Comparação da capacidade de adesão, invasão e produção de enterotoxinas entre cepas de Staphylococcus aureus isoladas de leite de vacas com mastite subclínica e leite humano de um banco de leite

• Processo: 13/01359-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2013
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2015
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
• Pesquisador responsável: Vera Lúcia Mores Rall
• Beneficiário: Mirella Rossitto Zanutto
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Assunto(s): Mastite (transtornos da lactação) Staphylococcus aureus Adesão celular Enterotoxinas Leite humano
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: adesão celular | enterotoxinas | invasão celular | leite humano | mastite | Staphylococcus aureus | Microbiologia de Alimentos

Resumo

A mastite bovina é definida como uma inflamação nas glândulas mamárias de vacas, causada principalmente por bactérias, podendo ser identificada, nas amostras de leite, pelo aumento da contagem de células somáticas (CCS). Essa doença é a maior preocupação da indústria leiteira em todo o mundo, por gerar grandes perdas econômicas. Vários micro-organismos podem ser causadores de mastite, entretanto, Staphylococcus aureus é um dos principais patógenos envolvidos neste quadro, devido aos fatores de virulência que possuem. Em humanos, o S. aureus é agente etiológico também da mastite em mulheres lactentes, afetando de 20 a 30% das nutrizes. Apesar das diversas vantagens do leite materno, este não possui proteção física contra contaminantes secundários vindos do ambiente, utensílios, doadoras e profissionais do Banco de Leite Humano. Essas espécies conseguem invadir as células do epitélio mamário, que se inicia com a adesão à superfície dessas células, sendo os primeiros passos para o estabelecimento da mastite e deixando a bactéria livre dos mecanismos de defesa do hospedeiro e da ação de antibióticos, além de terem uma fonte de nutrientes garantida. Os biofilmes são formados pela adesão das bactérias em superfícies sólidas com multiplicação bacteriana e desenvolvimento de uma matriz polissacarídica que envolve as multicamadas de células. Vários genes estão envolvidos na sua formação, como o cluster ica e o gene bap. Vários trabalhos demonstraram a produção de biofilme por cepas isoladas de mastite, entretanto essa expressão é sempre testada in vitro em superfícies abióticas, como aço inoxidável, poliestireno, plástico, etc. Portanto, o objetivo desse trabalho é avaliar o potencial invasivo e de adesão de cepas de Staphylococcus aureus isoladas de leite de vacas com mastite subclínica e de leite humano de Banco de Leite, em cultura de células epiteliais mamárias bovinas (BMECs), desenvolvida a partir de leite cru. As cepas de S. aureus também serão submetidas à pesquisa dos genes envolvidos na formação de enterotoxinas por PCR. (AU)

Publicações acadêmicas

(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)

ZANUTTO, Mirella Rossitto. Capacidade de adesão, invasão e produção de enterotoxinas de Staphylococcus aureus isolados de leite de vacas com mastite subclínica e leite humano de um banco de leite. 2015. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Instituto de Biociências. Botucatu Botucatu.