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Ácido hialurônico sérico em polimiosite: correlação com as características clínicas, laboratoriais, e atividade da doença

Processo: 13/03435-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2013
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2014
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Samuel Katsuyuki Shinjo
Beneficiário:Mayra Boldrini Silva
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Reumatologia   Doenças autoimunes   Lúpus eritematoso sistêmico   Inflamação   Movimento celular   Ácido hialurônico   Polimiosite   Citocinas   Glicosaminoglicanos   Relatos de casos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ácido hialuronico | Atividade da doença | citocinas | polimiosite | Reumatologia

Resumo

O presente estudo é uma expansão do projeto previamente aceito pela Comissão de Ética do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC/FMUSP - CAPPesq).1. Polimiosite Polimiosite (PM) é uma doença rara caracterizada por miopatia inflamatória autoimune idiopática, crônica e sistêmica, associada a uma alta morbidade e incapacidade funcional.2. Ácido hialurônico (AH) é um glicosaminoglicano extracelular que compõe a matriz de tecido conjuntivo. Encontra-se distribuído em diversos tecidos, como em líquido sinovial, humor vítreo ocular, cordão umbilical, tecido conjuntivo e cartilagem. Há evidência também da atuação do AH na regulação da resposta imunológica, estimulando a expressão de genes inflamatórios de diversas células de defesa no sitio da lesão, atuando também na regulação da resposta inflamatória por meio de recrutamento celular, liberação de citocinas e migração celular. O AH estimula também a liberação de fatores inflamatórios e citocinas pelos fibroblastos, auxiliando na resposta inflamatória.3. AH e doenças autoimunes sistêmicas.Tem-se relatados níveis séricos aumentados de AH em algumas doenças autoimunes sistêmicas, como em artrite reumatoide, esclerose sistêmica e lúpus eritematoso sistêmico. Apesar deste dado, não se sabe exatamente os mecanismos responsáveis pelo aumento. Entretanto, é plausível que esteja relacionado com o mecanismo autoimune, uma vez que a atividade inflamatória nessas doenças autoimunes se encontra elevada, e o AH apresenta participação importante em processos inflamatórios. O estudo de AH em dermatomiosite (DM) é escasso na literatura. Kubo et al. relataram dois casos clínicos, em que houve uma correlação positiva entre o nível sérico de AH e a atividade da doença (DM). Estes mesmos autores observaram em uma série de 40 pacientes com DM que o nível sérico de AH encontra-se elevada quando comparado a pacientes com lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide e esclerose sistêmica. Entretanto, não correlacionaram com a atividade da doença (DM). Por outro lado, até o presente momento, não há estudos analizando AH em pacientes com PM. Portanto, o presente estudo tem como objetivo verificar o aumento dos níveis séricos do AH em enorme casuística de pacientes com PM, correlacionando-o com os fatores clínicos, laboratoriais e atividade da PM. (AU)

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