Avaliação da oxidação pós-prandial de carboidratos com o uso de isótopos estáveis do carbono (13C)

• Processo: 13/05358-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2013
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2014
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Nutrição - Bioquímica da Nutrição
• Pesquisador responsável: Maria Rita Marques de Oliveira
• Beneficiário: Gabriel Cunha Beato
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Assunto(s): Metabolismo energético Período pós-prandial Oxidação Carboidratos Cinética Remoção de componentes sanguíneos Isótopos estáveis Índice de massa corporal
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Carboidratos | Cinética | isotopos estáveis | Metabolismo energético | Período pós-prandial | Remoção de componentes sanguíneos | Metabolismo Energético

Resumo

O uso de isótopos estáveis no mapeamento do metabolismo humano é uma técnica bastante segura e não invasiva. Consiste basicamente em fornecer, por meio de alimentação sólida ou liquida, os isótopos estáveis dos elementos orgânicos do carbono, hidrogênio e oxigênio que diferem somente na quantidade de nêutrons do átomo. São seguros e de fácil detecção e acompanhamento no organismo. Os isótopos estáveis podem ser recuperados no ar expirado, no sangue, urina ou tecidos corporais. Diferentes nutrientes podem ser enriquecidos com isótopos estáveis, tais como carboidratos, proteínas, gorduras e vitaminas. Estes isótopos podem ser mensurados por diferentes aparelhos, porém o mais comum é o espectrômetro de massa de razão isotópica (IRMS). O objetivo deste trabalho é avaliar a cinética de oxidação pós-prandial de carboidratos simples e complexos em adultos com diferentes índices de massa corporal por meio do 13CO2 exalado após o consumo de compostos naturalmente enriquecidos, derivados de plantas do ciclo fotossintético C4. Participarão do estudo 36 adultos que se encontrem em eutrofia, obesidade grau II e obesidade grau III. Eles serão submetidos a uma refeição rica em 13C e logo em seguida terão suas alíquotas de CO2 expirado recolhidas para análise em um IRMS. Espera-se como resultado, comprovar que carboidratos naturalmente enriquecidos com 13C podem funcionar como traçadores do metabolismo energético pós-prandial e que essa resposta é condicionada ao tamanho da molécula de carboidrato, assim como ao tamanho corporal. (AU)