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Desenvolvimento de vacina com células dendríticas para uso intratumoral em pacientes com carcinoma de próstata refratário ao tratamento convencional

Processo: 13/20996-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2013
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2014
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Sara Teresinha Olalla Saad
Beneficiário:Gabriela Reolon Passos
Instituição Sede: Centro de Hematologia e Hemoterapia (HEMOCENTRO). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:11/51959-0 - Biologia das doenças neoplásicas da medula óssea, AP.TEM
Assunto(s):Neoplasias da próstata   Células dendríticas   Imunoterapia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Câncer de Próstata | Célula dendrítica | imunoterapia | Hematologia

Resumo

O carcinoma de próstata é uma das neoplasias mais prevalentes no mundo sendo seguramente uma das que apresentam maior morbidade. Apesar dos recentes avanços no tratamento para esse tipo de neoplasia, os resultados não têm sido satisfatórios quando a apresentação clínica se mostra refratária ao tratamento convencional. O câncer de próstata é considerado um alvo atraente para imunoterapia com células dendríticas. Os protocolos convencionais mais utilizados para produção de vacinas com células dendríticas, utilizam células diferenciadas e maturadas ex vivo, pulsadas com antígenos tumorais específicos na forma de peptídeos sintéticos. Outras formas de exposição antigênica são utilizadas em protocolos clínicos como o uso de lisados tumorais e DNA ou RNA antigênico tumoral. Entretanto, existem vários entraves para o uso dessas formas de exposição antigênica, tais como custo, necessidade de manipulação de células dendríticas ex vivo, risco de contaminação e, especialmente no caso do emprego de peptídeos, a necessidade de seleção de determinados sorotipos de HLA, o que restringe em muito a disponibilidade dessa modalidade terapêutica. A busca de metodologias que minimizam a manipulação celular e abolem a dependência de alelos HLA específicos significaria um ganho enorme em termos de disponibilidade e aplicação clínica. Assim sendo, o uso intratumoral de vacina com células dendríticas imaturas, que processam o antígeno tumoral in situ, apresentando-o localmente à célula T, não necessitando para tanto de haplótipos HLA selecionados seria uma boa opção terapêutica. Além disso sabe-se que vários tipos celulares contribuem para o estabelecimento e manutenção da tolerância imune em diferentes doenças, mas no câncer esse é um aspecto central na sua manutenção. Células relacionadas a esse fenômeno são aquelas que demonstram atividade supressora do sistema imune. Essas células incluem Tregs (células T reguladoras), células supressoras mielóides (MDSCs), macrófagos associados a tumores (TAM), células natural killer T (NKT) e sub populações de células dendríticas. Essas células ligadas à tolerância exibem sua função regulatória através da interação mútua entre elas, trabalhando para o estabelecimento de uma rede de imunossupressão que mantém a tolerância periférica e favorece, em última análise, o crescimento tumoral e também a tolerância a transplantes. Por sua capacidade supressora, merecem destaque as células T reguladoras (Tregs) que demonstram relação estreita entre sua atividade e a piora do prognóstico da doença. (AU)

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