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O papel do sal na ativação do sistema imune na hipertensão

Processo: 14/17300-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2015
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2015
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Cardiorenal
Pesquisador responsável:Heitor Moreno Junior
Beneficiário:Natália Ruggeri Barbaro
Supervisor: David G. Harrison
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Vanderbilt University (VU), Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:12/23410-7 - Associação da metaloproteinase-9 e seus polimorfismos com hipertrofia ventricular, rigidez arterial e inflamação na hipertensão arterial resistente, BP.DR
Assunto(s):Inflamação   Hipertensão
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:hipertensão resistente | Inflamação | lesão em orgãos alvo | Metaloproteinase 9 | Hipertensão

Resumo

Pacientes hipertensos resistentes (HAR) possuem prognóstico desfavorável atribuído ao não controle pressórico e a maior prevalência de lesões em órgãos alvo, incluindo o dano vascular. Alguns fatores estão envolvidos na resistência ao tratamento anti-hipertensivos como a alta ingestão de sal. Nosso laboratório e outros demonstraram que pacientes HAR possuem maior rigidez arterial comparados a hipertensos de graus leve a moderado. Inúmeros estudos têm investigado o papel de citocinas inflamatórias no desenvolvimento de hipertensão, nosso grupo recentemente demonstrou que a citocina pró-inflamatória IL-1² se correlaciona com o grau de rigidez arterial e com os níveis de pressão arterial, sendo que ambos estão elevados na hipertensão resistente. Além disso, observamos que os níveis plasmáticos de isoprostano, um marcador de estresse oxidativo, estão associados à disfunção endotelial e que hipertensos resistentes possuem maiores concentrações desse marcador comparados a hipertensos controlados e indivíduos saudáveis. Entretanto, os mecanismos pelos quais as células inflamatórias promovem a hipertensão ainda não foi estabelecido. Neste contexto, Harrison e colaboradores demonstraram um novo mecanismo pelo qual a Angiotensina II induz a inflamação e por fim hipertensão. Seu grupo demonstrou que a produção espécies reativas de oxigênio (EROs) pela oxidação do ácido araquidônico leva a formação de isoketals (isoKs). Os isoKs se acumulam em células dendríticas (CDs) e levam a maior produção das citocinas inflamatórias IL-6, IL-1² e IL-23. O tratamento das CDs com um inibidor de isoketals (2-HOBA) impediu o acúmulo de isoKs e a produção de citocinas pelas células dentríticas, além disso reduziu a hipertensão induzida por Ang II.Concomitantemente, dados recentes mostraram que o sal é responsável pela diferenciação de células imunes. Assim, o objetivo deste estudo será investigar se o excesso de sal ativa as células imunes gerando um ambiente pró- inflamatório, causando hipertensão e lesões de órgãos alvo em modelo animal de hipertensão DOCA-salt. Enquanto nossos estudos em humanos não permitem uma inferência de causal, agregar nossos achados com estudos em animais permitirá esclarecer o papel do sal na ativação do sistema imune na hipertensão. Células dendríticas serão isoladas de camundongos e colocadas em cultura em meio contendo 190 mmol/L Na+. Avaliaremos a expressão de ligantes co-estimulatórios CD80 e CD86, bem como as concentrações de IL-1², IL-6, IL-23 e MMP-9. Além disso, iremos tranferir as CDs para animais hipertensos (DOCA-salt hypertension) e avaliaremos a presença dessas células na aorta, arteríolas e rim desses animais. (AU)

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