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Comparação dos índices de risco de malignidade com as regras simples do iota da ultrassonografia na diferenciação pré-operatória de massas anexiais

Processo: 14/18240-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de dezembro de 2014
Vigência (Término): 30 de novembro de 2015
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:Sophie Françoise Mauricette Derchain
Beneficiário:Nathália Lonardoni Crozatti Ferreira
Instituição Sede: Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM). Hospital da Mulher Professor Doutor José Aristodemo Pinotti. Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Ginecologia   Neoplasias ovarianas   Biomarcadores tumorais   Técnicas e procedimentos diagnósticos   Ultrassom
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:diagnóstico | marcador tumoral | tumor de ovário | ultrassom | Ginecologia

Resumo

O câncer de ovário corresponde a 2% dos cânceres em geral. No Brasil, o risco estimado para o câncer de ovário é de 6 casos a cada 100 mil mulheres. Foram registradas 2.979 mortes pela doença em 2010 no Brasil. O exame realizado para detectar o câncer de ovário é o ultrassom, entretanto, nem toda massa anexial identificada pelo exame corresponde a um câncer de ovário. Muitas das massas anexiais são cistos funcionais ou neoplasias benignas. O diagnóstico correto é necessário para garantir que mulheres com neoplasias malignas tenham atendimento adequado e evitar a exposição a cirurgias desnecessárias mulheres sem câncer.Na caracterização do tumor como benigno ou maligno, muitos países usam o IRM, que leva em conta o estado menopausal da mulher, o valor sérico do CA 125 e aspectos do ultrassom transvaginal. Porém, o CA 125 é o valor que mais interfere no IRM, prejudicando a acurácia do IRM. Recentemente, foram desenvolvidas as regras simples do IOTA, um método diagnóstico que se mostrou mais eficiente na caracterização dos tumores ovarianos. Ele leva em conta cinco critérios para definir um tumor como maligno e outros cinco critérios para o definir como benigno. Não foi encontrado na literatura nenhum artigo que compare o IRM às regras simples do IOTA em mulheres brasileiras. Portanto, o presente estudo tem por objetivo comparar esses dois métodos diagnósticos quanto a sua sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo. Este é um estudo de corte transversal e coorte que contará com um tamanho amostral de 400 sujeitos de pesquisa, considerando 120 com câncer. As variáveis independentes são: estado menopausal, aspectos morfológicos das massas anexiais apresentados ao ultrassom e CA 125. A variável dependente é o resultado do teste histológico. Serão incluídas no estudo todas as mulheres nas quais a massa anexial for confirmada no exame ultrassonográfico do CAISM. Serão excluídas as mulheres com indicação de cirurgia e que não comparecerem para realizar o procedimento e aquelas sem indicação de cirurgia e que não voltarem para acompanhamento. Todas as informações necessárias ao estudo serão registradas em uma ficha para coleta de dados, elaborada especificamente para este estudo. (AU)

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