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Comerciantes em Minas Gerais: perfil, atuação e enraizamento social dos mercadores de escravos (Comarca de Vila Rica, 1725-1773)

Processo: 14/23508-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 20 de fevereiro de 2015
Data de Término da vigência: 10 de janeiro de 2016
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Leila Mezan Algranti
Beneficiário:Aldair Carlos Rodrigues
Supervisor: Stuart B. Schwartz
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Yale University, Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:12/51100-2 - Comerciantes em Minas Gerais: perfil, atuação e enraizamento social dos mercadores de escravos (comarca de Vila Rica, 1725-1773), BP.PD
Assunto(s):Comércio negreiro
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Comerciantes negreiros | Comércio Negreiro | História Altântica | Rotas do tráfico | tecnicas de mineração | Tráfico e etnicidade | Brasil Colonial - História Atlântica - Relações Brasil África

Resumo

Este projeto estuda a dimensão transatlântica do comércio que entroncava a capitania de Minas Gerais nos circuitos internacionais do tráfico de escravos por intermédio dos agentes mercantis, enfatizando as múltiplas conjunturas e os fatores que viabilizaram a conexão do interior do Brasil com diferentes partes do continente africano.A pesquisa é desenvolvida em torno de dois eixos principais. Primeiro, enfoca as redes e rotas mercantis operadas por comerciantes estabelecidos na região aurífera com capacidade de ação que transpunha os portos do Rio e de Salvador e atingia a costa ocidental africana, portanto atuavam na ligação direta com África. No segundo eixo, o estudo considera as origens dos negros (grupos de procedência/ metaétnicos e grupos étnicos) que compunham a população escrava da zona mineradora e procura relacioná-las às diferentes configurações e conjunturas internas do continente africano, procurando iluminar novos aspectos acerca das ligações entre Brasil e África.Minas Gerais tornou-se no século XVIII um grande mercado de escravos que exercia impacto decisivo em aspectos primordiais, tais como a inflação generalizada no preço dos cativos e de diversos outros produtos. Acreditamos que a grande demanda pela mão-de-obra na mineração foi um fator que tensionou uma série de dinâmicas na África. É preciso investigar como isto ocorreu com bases em fontes primárias do período colonial e por meio de um diálogo denso e aprofundado com as tendências mais inovadoras da historiografia internacional sobre a história atlântica, diáspora africana e História da África. (AU)

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