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Efeito da fluoxetina nos receptores 5-HT1A localizados em diferentes subnúcleos do dorsal da rafe: uma abordagem optogenética e eletrofisiológica

Processo: 15/11782-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2015
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2016
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Neuropsicofarmacologia
Pesquisador responsável:Hélio Zangrossi Júnior
Beneficiário:Heloísa Helena Vilela Costa
Supervisor: Stefan Herlitze
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Ruhr-Universität Bochum (RUB), Alemanha  
Vinculado à bolsa:13/05903-9 - Efeito da administração de fluoxetina e imipramina sobre a neurotransmissão serotonérgica de diferentes sub-regiões do núcleo dorsal da rafe e da substância cinzenta periaquedutal dorsal de ratos expostos ao modelo do labirinto em T elevado, BP.DR
Assunto(s):Optogenética   Fluoxetina   Núcleo dorsal da rafe   Eletrofisiologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Eletrofisiologia | Fluoxetina | Núcleo dorsal da rafe | optogenética | 5-Ht1A | Farmacologia

Resumo

Evidências têm indicado que o núcleo dorsal da rafe (NDR) é uma estrutura heterogênea, a qual demonstra diferente padrão de ativação neuronal observado após a expressão de comportamentos defensivos relacionados à ansiedade e ao pânico. Os fármacos de primeira escolha no tratamento dos transtornos de ansiedade são os antidepressivos (AD), cujo atraso na manifestação dos efeitos terapêuticos tem sido associado a mudanças na neurotransmissão serotonérgica a partir do NDR, principalmente através de alterações no funcionamento dos receptores 5-HT1A. Tem sido proposto que o tratamento crônico com AD é capaz de dessensibilizar os autoreceptores 5-HT1A, dessa forma, os neurônios serotonérgicos recuperam sua taxa de disparo normal, a qual é requerida para o efeito benéfico destes fármacos. Embora venham sendo evidenciadas diferenças no padrão de ativação neuronal e na distribuição dos receptores 5-HT1A nos diferentes subnúcleos do NDR, ainda não há estudos investigando se os AD podem influenciar o funcionamento do DR de uma forma diferente regionalmente. O grupo de pesquisa liderado pelo professor Stefan Herlitze desenvolveu uma ferramenta optogenética, que permite, especificamente, a manipulação dos receptores 5-HT1A. A fusão do receptor 5-HT1A nativo a uma opsina gera uma quimera de receptor 5-HT1A passível de ativação por luz, o qual é capaz de, funcional e competitivamente, substituir respostas de sinalização intracelular do 5-HT1A endógeno. Através do uso desta nova abordagem optogenética em animais tratados com fluoxetina, nós seremos capazes de investigar o perfil da funcionalidade dos receptores 5-HT1A presentes nos diferentes núcleos do NDR, o qual será avaliado por registros eletrofisiológicos. Adicionalmente, será utilizada uma linhagem de camundongos transgênicos, nos quais a proteína Cre recombinase encontra-se expressa, exclusivamente, em neurônios serotonérgicos, dessa forma, a quimera de receptores 5-HT1A encontrar-se-á expressa somente em neurônios serotonérgicos.

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