Avaliação da expressão de mTOR, 4E-BP1, eIF4E, pAKT e HER-2 e o seu potencial preditivo em carcinoma de células escamosas de equinos

• Processo: 17/15976-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2017
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2018
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Medicina Veterinária
• Pesquisador responsável: Renee Laufer Amorim
• Beneficiário: Julia Peres Do Souto Garcia
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Assunto(s): Equinos Carcinoma de células escamosas Infecções por Papillomavirus Histologia animal Oncologia veterinária Biologia celular
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: células | equino | Histologia | Oncologia | Biologia Celular

Resumo

O carcinoma de células escamosas (CCE) em equinos é considerado um dos tumores mais frequentes nestes animais, e representa um grande desafio terapêutico. Além disso, o CCE de equinos compartilha características histológicas, moleculares e etiológicas com o CCE em humanos. Em ambas espécies, os CCEs advindos da epiderme localizados em pênis estão associados com a presença da infecção pelo papilomavírus, o acumulo de esmegma entre o prepúcio e a glande e a radiação UV não está associada com o desenvolvimento deste tumor nesta localização. No entanto, para os CCEs localizados em região ocular e labial, a exposição prolongada à radiação UV é o principal indutor de lesões pré-neoplásicas e consequente evolução para carcinoma. Em equinos, a maioria dos estudos se concentrou em avaliar a presença de partículas virais em amostras de parafina, e poucos avaliaram diferentes proteínas associadas com o desenvolvimento e progressão dos CCEs. Em humanos a via PI3K/AKT/mTOR está associada com o desenvolvimento e progressão dos carcinomas de pênis e cabeça e pescoço. No entanto, em equinos, nenhum estudo prévio avaliou as proteínas desta via. Devido à importância destas neoplasias para equinos e a relevância do equino como modelo de estudo comparado para a doença no homem, a presente pesquisa se propõe a avaliar a expressão AKT, mTOR, HER-2, eIF4E e 4E-BP1 em amostras de CCE localizados em epiderme de pênis e região de cabeça e pescoço. Para isso, iremos avaliar a presença do papilomavírus nas diferentes amostras através da técnica de PCR e associar com a classificação histopatológica dos tumores (bem, moderadamente e pouco diferenciados) e padrão de marcação imuno-histoquímica de proteínas da via PI3K/AKT/mTOR. Além disso, iremos realizar o cultivo celular de amostras de CCE de pênis e em cabeça e pescoço para avaliar o potencial preditivo dos marcadores AKT, PI3K e mTOR nos CCEs de equinos. (AU)