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Projeto de pesquisa para a Bolsa Estágio de Pesquisa no Exterior (BEPE) na Universidade de Oxford, complementar ao projeto de pesquisa no país "Criaturas prodigiosas (terata e thaumata/thomata) em fontes textuais do século V a.C."

Processo: 18/05195-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2018
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2019
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literaturas Clássicas
Pesquisador responsável:Christian Werner
Beneficiário:Camila Aline Zanon
Supervisor: Adrian Kelly
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Oxford, Inglaterra  
Vinculado à bolsa:16/26069-5 - "Criaturas prodigiosas" (Terata e Thaumata/Thomata) em fontes textuais do século V a.C, BP.PD
Assunto(s):Drama   Historiografia   Monstros
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:C | drama | Heródoto | historiografia | Monstros | o maravilhoso | século V a | fontes textuais do séc. V a.C. (tragédia e historiografia)

Resumo

Deuses, heróis e monstros são três categorias costumeiramente usadas para classificar seres presentes no que se convencionou chamar "mitologia grega", um complexo sistema que integra narrativas, crenças religiosas e práticas sociais. Entretanto, "monstro" não é uma categoria válida para pensar aquelas criaturas que, assim denominadas modernamente, figuram no discurso mitopoético de Homero e de Hesíodo: primeiro, porque "monstro" não é uma categoria taxonômica presente na poesia hexamétrica arcaica; segundo, porque tais criaturas estão ligadas, de um lado, ao âmbito do extraordinário, que, por sua vez, está intrinsecamente ligado ao âmbito divino, e, por outro, porque a terminologia empregada nessa poesia remete a um sistema oracular de adivinhação pela leitura de prodígios, características ausentes da noção moderna de monstro. Em vista disso, pretende-se investigar se há ou não mudança na atitude em relação àquilo que modernamente referimos como monstruoso nas narrativas posteriores às homéricas e hesiódicas, mais precisamente as que datam do Período Clássico (séc. V a.C.), com foco naquelas presentes nas Histórias de Heródoto, obra em que o autor descreve alguns povos e criaturas fantásticos, e nas tragédias que se apropriam das narrativas mitológicas.

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