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Efeitos neuroprotetores e comportamentais do agonista dos receptores PPAR³ pioglitazona em um modelo neurodesenvolvimental de esquizofrenia

Processo: 18/20433-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2019
Data de Término da vigência: 31 de março de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Neuropsicofarmacologia
Pesquisador responsável:Leonardo Resstel Barbosa Moraes
Beneficiário:Andreza Buzolin Sonego
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/24304-0 - Novas perspectivas no emprego de fármacos que modificam neurotransmissores atípicos no tratamento de transtornos neuropsiquiátricos, AP.TEM
Bolsa(s) vinculada(s):21/06775-0 - Efeitos comportamentais e eletrofisiológicos do agonista PPAR gama pioglitazona no modelo two-hit de esquizofrenia, BE.EP.PD
Assunto(s):Esquizofrenia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:esquizofrenia | receptores PPAR gama | Neuropsicofarmacologia

Resumo

A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico complexo e incapacitante, que afeta cerca de 1% da população mundial, cujos sintomas podem ser divididos em positivos, negativos e cognitivos. A etiologia e a fisiopatologia da esquizofrenia, no entanto, não são completamente entendidas, de modo que este transtorno apresenta um caráter multifatorial, com fatores genéticos e ambientais influenciando no desenvolvimento do mesmo. Dentre os fatores ambientais, a infecção durante a gestação vem sendo implicada como fator de risco para a esquizofrenia. No entanto, mais do que o tipo de patógeno em si, a resposta imune materna gerada pela infecção parece estar implicada no desenvolvimento deste transtorno na prole. Nesse sentido, desenvolveu-se um modelo de esquizofrenia baseado na ativação imune materna (MIA), o qual consiste na exposição a um estímulo imunogênico, como os miméticos viral ou bacteriano, durante a gestação e avaliação das alterações comportamentais e moleculares na prole. Assim, fazendo uso deste modelo, tem sido possível avaliar os efeitos de drogas com potencial terapêutico para esquizofrenia. Uma vez que drogas com perfil anti-inflamatório podem melhorar os sintomas deste transtorno, uma alternativa terapêutica poderia ser os agonistas dos receptores ativados pelo proliferador de peroxissomo gama (PPAR³). Esta isoforma dos receptores PPAR está envolvida na regulação de vias metabólicas, mas também apresenta um perfil anti-inflamatório. Os receptores PPAR³ podem ser encontrados no sistema nervoso central e seus níveis estão reduzidos em pacientes com esquizofrenia. Além disso, alguns antipsicóticos atípicos podem aumentar a expressão destes receptores. Assim, a hipótese deste trabalho é que o agonista dos receptores PPAR³ pioglitazona poderia atenuar as respostas neuroimunes e plásticas, bem como os comportamentos tipo-esquizofrenia na prole adulta de animais submetidos ao modelo de MIA.

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