Bolsa 19/09860-9 - Insuficiência renal crônica, Inibidores da dipeptidil peptidase IV - BV FAPESP
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Potencial biomarcador e alvo terapêutico da dipeptidil peptidase IV na Doença Renal Crônica

Processo: 19/09860-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2019
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Cardiorenal
Pesquisador responsável:Adriana Castello Costa Girardi
Beneficiário:Acaris Benetti dos Santos
Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:16/22140-7 - Bases moleculares da função e da disfunção tubular renal, AP.TEM
Assunto(s):Insuficiência renal crônica   Inibidores da dipeptidil peptidase IV   Biomarcadores   Rim   Coração   Metabolômica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:dipeptidil peptidase IV | doença renal crônica | Interação rim-coração | Metabolomica | Doença renal crônica

Resumo

Estima-se, no Brasil, que mais de 2 milhões de pessoas apresentam Doença Renal Crônica (DRC) em diferentes estágios e aproximadamente 100.000 pacientes se encontram em terapia renal substitutiva. Porém, as estratégias terapêuticas para o controle da progressão da DRC estão limitadas ao controle das doenças de bases e ao uso de drogas que bloqueiam o sistema renina-angiotensina, havendo uma ávida necessidade por novos agentes com esta finalidade. Nesse contexto, os inibidores da enzima dipeptidil peptidase IV (IDPPIV), uma relativamente recente classe de drogas utilizadas no tratamento do Diabetes Mellitus tipo 2, vem se mostrando não somente eficaz e segura, como também renoprotetora, para o uso em pacientes com DRC. De fato, pesquisas apontam que estes agentes apresentam ações renoprotetoras e cardioprotetoras em pacientes e modelos experimentais com DRC associada ou não associada à hiperglicemia, bem como na insuficiência cardíaca congestiva. Adicionalmente, estudos do nosso grupo de pesquisa demonstraram que há aumento progressivo da excreção urinária de DPPIV em ratos com DRC, aumento este que acompanha temporalmente a redução do ritmo de filtração glomerular e a proteinúria glomerular e tubular proximal. Ademais, análise proteômica realizada em urina de porcos submetidos à lesão renal aguda (isquemia-reperfusão) também sugere que a DPPIV urinária possa ser um biomarcador de dano renal. Perante o exposto, propomo-nos investigar a possível associação da DPPIV com a progressão da disfunção renal e cardiovascular em pacientes com DRC. Ademais, realizaremos abordagem metabolômica em células de túbulo proximal renal e em cardiomiócitos neonatais expostos ao soro de ratos submetidos à nefrectomia 5/6 (Nx) tratados ou não com IDPPIV, com a intenção de identificar as vias enzimáticas e metabólicas que medeiam os efeitos cardiorrenais dos IDPPIV. (AU)

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