Efeitos da suplementação de ácido fosfatídico sobre a força e hipertrofia musculares em resposta ao treinamento de força

• Processo: 19/19950-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2020
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2021
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Educação Física
• Pesquisador responsável: Guilherme Giannini Artioli
• Beneficiário: Cinthya Nascimento Marinho
• Instituição Sede: Escola de Educação Física e Esporte (EEFE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Suplementação alimentar Desempenho atlético Hipertrofia Força muscular Composição corporal Pressão hidrostática Treinamento de força
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Ácido Fosfatídico | desempenho esportivo | Força Muscular | hipertrofia | suplementação | Suplementação

Resumo

O aumento e a manutenção da massa muscular têm sido de grande interesse para diversas populações, o que pode ser alcançado por meio do treinamento de força e potencializado por meio de estratégias dietéticas, tais como o aumento/adequação da ingestão de proteínas e a ingestão de suplementos. O Ácido Fosfatídico (PA) é um mensageiro lipídico que demonstrou aumentar a síntese de proteína muscular devido à estimulação da sinalização da via PI3K/AKT/mTOR. A mTOR é uma quinase sinalizadora responsável por desencadear uma cascata de eventos moleculares que promovem a síntese de proteínas no músculo esquelético, aumentando, sobretudo, a tradução proteica. Existem indícios de que a suplementação de Ácido Fosfatídico seja capaz de potencializar os ganhos de força e massa muscular em resposta ao treinamento de força, embora a literatura ainda seja incipiente e bastante controversa. O presente estudo adotará o desenho randomizado, duplo-cego, de grupos paralelos e controlado por placebo, tendo como objetivo avaliar a eficácia da suplementação crônica de Ácido Fosfatídico no ganho de força muscular dinâmica máxima, na composição corporal e na área de secção transversa muscular em indivíduos adultos treinados submetidos a um programa de treinamento de força. Cerca de 45 homens serão alocados aleatoriamente a um dos três tratamentos, na proporção 1:1:1: PA 750mg·d-1, PA 350 mg·d-1, ou placebo (amido de milho, 750 mg·d-1), durante 12 semanas. Todos os participantes serão submetidos a um programa de treinamento de força de 12 semanas, 3 vezes por semana, totalizando 36 sessões, o qual terá início junto ao início da suplementação. Antes e após os tratamentos, os participantes serão avaliados para os seguintes parâmetros: composição corporal por pesagem hidrostática, força dinâmica máxima de membros superiores (1RM supino) e inferiores (1RM leg-press), resistência de força dinâmica de membros superiores e inferiores, área de secção transversa do músculo vasto lateral via ultrassom. Também serão avaliados os seguintes parâmetros sanguíneos: CK e LDH (antes e 48h após a 1ª e a última sessão de treino), testosterona livre, IGF-1, GH e cortisol. Os dados serão analisados por meio de modelos mistos (proc mixed SAS v.9.3). O nível de significância adotado será de 5%.