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Banco de dados morfométricos de mosquitos nocivos: implementações estruturais e uso para teste de hipótese evolutiva

Processo: 18/23448-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2020
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2021
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Entomologia e Malacologia de Parasitos e Vetores
Pesquisador responsável:Lincoln Suesdek Rocha
Beneficiário:Leticia Cecilia Gomes da Silva
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Saúde pública   Patógenos   Controle de vetores   Controle de mosquitos   Epidemiologia   Morfometria geométrica   Arbovirus   Culicidae
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Arbovírus | Culicidae | Epidemiologia | morfometria geométrica | Saúde Pública | Culicidologia

Resumo

Mosquitos (Culicidae) são vetores de patógenos causadores de severas doenças, muitas delas ainda sem vacina disponível. Para minimizar o impacto à saúde pública, a principal medida ainda é o controle dos mosquitos vetores. A microevolução dos mosquitos pode ser rápida e agir como obstáculos ao controle vetorial, razão pela qual esse processo biológico tem sido muito estudado. Tradicionalmente, a genética populacional é empregada para estudo da microevolução, pois permite acesso a diversos indicadores de variabilidade genética. Subjacentes à alta variabilidade genética estão a versatilidade, adaptabilidade e plasticidade fenotípica, características marcantes em mosquitos e que impactam negativamente as ações de controle vetorial. Ainda há muito por se desvendar nesta área, sobretudo na diferenciação da variabilidade genética entre espécies de mosquitos nativas e exóticas-invasoras. Em geral, espécies nativas apresentam mais "riqueza genética", mas há exceções. Por exemplo, o mosquito Aedes aegypti (vetor de diversos arbovírus), pode ter grande variabilidade genética mesmos longe de seu centro de origem (África subsaariana). O conhecimento nesse campo ainda está muito incipiente e precisará ser aprofundado para haver continuidade do aperfeiçoamento dos métodos de controle. A morfometria geométrica de asas de mosquitos é uma barata, acessível e poderosa alternativa à genética populacional em estudos microevolutivos, já que existe parcial correlação entre marcadores genéticos e morfológicos. Sob esse paradigma, este grupo de pesquisa elaborou recentemente o WingBank, um banco de dados morfométricos de asas de mosquitos nocivos, que pretende servir de elo entre especialistas e profissionais da saúde quanto ao intercâmbio de informações evolutivas. Este banco de dados já possui mais de 13.000 imagens de asas, porém é dinâmico e ainda não está completo, necessita de implementação de novas funcionalidades. Diante das questões apresentadas, o presente projeto objetiva: 1) implementar no WingBank funcionalidades referentes ao cadastro de usuário, frequência do batimento alar e informações genéticas dos mosquitos, as quais são importantes para a ampliação de seu espectro de informações associadas às imagens das asas a serem depositadas, bem como sua segurança, o que será um importante avanço em sua estrutura; 2) usar dados já existentes no WingBank testar a hipótese biológica "mosquitos exóticos têm menor variabilidade morfológica que mosquitos nativos". Esse objetivo, além, de permitir testar a usabilidade do WingBank, trará conhecimento biológico inédito potencialmente útil à compreensão da evolução dos mosquitos. Este projeto é uma harmoniosa combinação de atividades "meio" e "fim" que permitirá avanços técnicos e científicos e contribuirá solidamente com a formação profissional da candidata a bolsista. (AU)

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