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Bem-viver, pensamento decolonial e políticas de promoção da igualdade étnico-racial

Processo: 20/02301-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2020
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2021
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Social
Pesquisador responsável:Alessandro de Oliveira dos Santos
Beneficiário:Jackeline Aparecida Ferreira Romio
Instituição Sede: Instituto de Psicologia (IP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/15573-0 - Limites e possibilidades para o bem viver de estudantes negros em instituições de ensino superior: o caso da Universidade de São Paulo, AP.JP2
Assunto(s):Interculturalidade   Bem-estar   Africanos   Povos indígenas   Ensino superior
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bem-Viver | Decolonialidade | Promoção da Igualdade | Relações étnico-raciais | Intercultura e Raça-Etnia

Resumo

Durante o Seminário Psicologia e Relações Étnico-Raciais na Bahia, realizado entre 03 e 05/05/2017 pelo Conselho Regional de Psicologia da 3ª Região em Salvador, foi elaborado coletivamente um documento intitulado Carta de Salvador que revisa e atualiza a Resolução 18/2002 do Conselho Federal de Psicologia sobre atuação dos psicólogos em relação ao preconceito e a discriminação étnico-racial. O documento apresenta recomendações para a formação e atuação em Psicologia no tema das relações étnico-raciais. Uma das recomendações para o ensino em Psicologia defende a inclusão nas disciplinas de referenciais teórico-conceituais de epistemologias africanas, ameríndias e afro-brasileiras que contribuam para compreensão dos condicionantes e dinâmicas das relações indivíduo x grupo na sociedade. O que coloca a necessidade de pensar as ações afirmativas no ensino superior em um escopo ampliado, no qual o aumento da presença de estudantes negros e indígenas se dê acompanhado da incorporação pela academia das epistemologias de matriz africana e ameríndia, permitindo aos estudantes ampliar sua compreensão da realidade e refletir criticamente sobre o eurocentrismo presente na produção do conhecimento e na academia. Este projeto pretende investigar epistemologias ameríndias, africanas e afrodiaspóricas em sua relação com a noção de bem-viver, enquanto alternativa de caráter decolonial ao conceito de bem-estar subjetivo, e como elemento central para consolidação das ações afirmativas no ensino superior. (AU)

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