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Estudo dos mecanismos não-transcricionais do condicionamento pós-isquêmico mediado pela lipoproteína de alta densidade

Processo: 19/23819-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2020
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2022
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Andrei Carvalho Sposito
Beneficiário:Isabella Bonilha de Oliveira
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/07607-8 - CMPO - Centro Multidisciplinar de Pesquisa em Obesidade e Doenças Associadas, AP.CEPID
Assunto(s):HDL-Colesterol
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Atividade mitocondrial | Condicionamento Pós-Isquêmico | Lesão de reperfusão | lipoproteína de alta densidade | Fisiopatologia Médica

Resumo

O infarto agudo do miocárdio (IAM) caracteriza-se pela oclusão de uma artéria coronária por trombo gerado sobre placas ateroscleróticas rotas. Apesar de indispensável para beneficiar a evolução clínica pós-infarto, paradoxalmente a reperfusão ativa vias de morte celular que resultam em isquemia correspondente à até metade da área infartada final. O principal evento da lesão reperfusão é a abertura do poro de transição de permeabilidade mitocondrial (MPT), fenômeno responsável por liberação de proteínas pró-apoptóticas. Dessa forma, inibir sua abertura é potencialmente uma estratégia de redução da lesão de reperfusão. Nesse sentido, há descritas duas vias inibidoras: a via de aumento de fatores pró-sobrevivência (SAFE) e a via das quinases salvadoras de lesão de reperfusão (RISK). Em nosso projeto, partimos do achado de que a administração de lipoproteína de alta densidade (HDL) durante a reperfusão é capaz de reduzir em até 45% a área de infarto. Testaremos essa hipótese e investigaremos a interação da HDL com vias mitocondriais de inibição da abertura do MPT como hipótese de mecanismo de cardioproteção. Para tanto, usaremos a técnica de coração isolado de Langendorff, em cujo sistema administraremos HDL durante os 7 minutos de reperfusão para posterior análise de abertura de MPT e de atividade mitocondrial. Repetiremos esse modelo, porém na presença de inibidores específicos das vias RISK e SAFE. Por fim, avaliaremos, in vitro, quais componentes da HDL relacionam-se a ativação dessas vias e qual o impacto das mesmas sobre a modulação do MPT. Cabe ressaltarmos: nosso projeto propõe uma hipótese inédita de cardioproteção da HDL por interação com a atividade mitocondrial.

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