Uma trajetória submersa: a "hipótese Nietzsche" de Michel Foucault em seus cursos ...
Michel Foucault e a história: da postura crítica a escrita genealógica (1954-1984)
Para além de corpos dóceis e biopolítica: a punição em Michel Foucault
Processo: | 20/08046-3 |
Modalidade de apoio: | Bolsas no Brasil - Mestrado |
Data de Início da vigência: | 01 de abril de 2021 |
Data de Término da vigência: | 30 de setembro de 2023 |
Área de conhecimento: | Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia |
Pesquisador responsável: | Pedro Paulo Garrido Pimenta |
Beneficiário: | Rodrigo de Oliveira Figueiredo |
Instituição Sede: | Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil |
Bolsa(s) vinculada(s): | 22/02134-3 - A fabricação de uma história da verdade em Michel Foucault, BE.EP.MS |
Assunto(s): | Filosofia contemporânea Michel Foucault Verdade Conhecimento Genealogia |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Foucault | genealogia | Poder | Práticas | saber | Verdade | Filosofia Contemporânea |
Resumo Na primeira conferência de A verdade e as formas jurídicas, Michel Foucault afirma ter como um de seus objetivos mostrar que as condições políticas e econômicas não constituem um obstáculo para o sujeito de conhecimento, mas aquilo através do que ele é formado, e, portanto, a condição para a produção da verdade. Para Foucault, todo saber é produzido a partir das condições políticas - a partir das relações de poder -, e não apesar delas. Nesta pesquisa, pretendo abordar o delineamento foucaultiano de uma "história da verdade", destacando, em primeiro lugar, tratar-se de um tipo de análise histórica que se distancia da busca pela origem ao partir da concepção do conhecimento como invenção, tomada dos textos de Nietzsche. Tal concepção permite a Foucault formular a ideia de que a verdade tem uma história, qual seja, a história da formação dos domínios de saber a partir das práticas sociais. Levantarei algumas passagens do primeiro volume da História da sexualidade, do curso intitulado Em defesa da sociedade e de outros momentos de sua trajetória intelectual, destacando a defesa da implicação mútua entre poder e saber na produção de sujeitos e objetos. Pretende-se, em um terceiro momento, frisar o distanciamento de Foucault de um tipo de pensamento denominado por ele de "marxismo acadêmico", uma tendência que conceberia o poder enquanto fator que obscurece as relações do sujeito com a verdade. A partir destes pontos, mostrarei como, em sua analítica do poder, Foucault abordou o tema da verdade tomando-a em relação às práticas que lhe são correlatas, sedimentando com isso a sua chamada "política da verdade". (AU) | |
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