Busca avançada
Ano de início
Entree

Imunopatogênese da imunossupressão pós-Sepse

Processo: 21/08425-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2021
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2022
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Bioquímica e Molecular
Pesquisador responsável:José Carlos Farias Alves Filho
Beneficiário:Leonardo Pedrazza
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/08216-2 - CPDI - Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias, AP.CEPID
Assunto(s):Inflamação   Imunopatogênese   Imunossupressão   Sepse   Interleucina-10   Macrófagos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Il-10 | Inflamação | Macrófagos | sepse | Inflamação

Resumo

A Sepse é uma síndrome complexa de origem infecciosa, ocasionando uma resposta inflamatória sistêmica descontrolada. A Sepse tem representado um grave problema epidemiológico para os sistemas de saúde em todo o mundo, tanto do ponto de vista econômico como social. Em 2017, estima-se que 48,9 milhões de casos incidentes de Sepse foram registrados em todo o mundo e 11 milhões de mortes relacionadas à Sepse foram relatadas, representando 19,7% de todas as mortes globais. Embora os avanços nos cuidados de suporte tenham reduzido a mortalidade por Sepse nas últimas décadas, os pacientes que sobrevivem à Sepse grave têm um alto número de reinternações e aumento da mortalidade como consequência de infecções recorrentes. De fato, estudos clínicos e experimentais indicam que a Sepse pode causar um estado imunossupressor que é responsável pelo aumento da suscetibilidade a infecções secundárias, principalmente oportunistas. Evidências demonstram que pacientes com choque séptico têm uma frequência aumentada de células T reguladoras (Treg) circulantes que se correlaciona com a imunossupressão. Outra característica da imunossupressão induzida por Sepse é a superprodução de citocinas antiinflamatórias e células imunes relacionadas à apoptose. A interleucina-10 (IL-10) é uma das mais importantes citocinas antiinflamatórias. Pesquisas anteriores relataram que a concentração plasmática mais elevada de IL-10 contribuiu para uma maior mortalidade por Sepse. Os receptores de IL-10 são membros da família de receptores de citocinas de classe II e são expressos predominantemente em células imunes. O receptor de IL-10 é composto por duas subunidades, IL-10RI, uma subunidade de ligação ao ligante, e IL-10RII, uma subunidade acessória necessário para a transdução de sinal. Devido as suas potentes propriedades anti-inflamatórias, IL-10 inibe a translocação nuclear do fator de transcrição NFºB e a síntese subsequente de citocinas pró-inflamatórias, e promove a degradação de mRNA de citocinas pró-inflamatórias. Nesse contexto, utilizando um modelo nocaute condicional para IL-10R, o estudo tem como objetivo identificar mecanismos celulares e a relevância da regulação de IL-10 na imunossupressão pós-Sepse. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)