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A máquina adhemarista: democracia e práticas eleitorais no começo da Terceira República em São Paulo (1947 - 1950)

Processo: 21/01935-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2021
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2022
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Ciência Política - Comportamento Político
Pesquisador responsável:Fernando de Magalhães Papaterra Limongi
Beneficiário:Rodney da Silva Amador
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:16/14525-6 - Instituições políticas, padrões de interação executivo-legislativo e capacidade governativa, AP.TEM
Assunto(s):São Paulo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Adhemar de Barros | Competição Política | máquinas políticas | Praticas Eleitorais | São Paulo | Terceira República brasileira (1946-1964) | Eleições e competição político-partidária

Resumo

O período que vai de 1946 a 1964 é tido, por diversos autores, como a primeira experiência democrática brasileira. Diferentemente de períodos anteriores, as eleições apresentaram uma elevada participação e um grau significativo de competição, principalmente entre os dois grandes partidos do período, PSD e UDN. No entanto, o estado de São Paulo, desde as primeiras eleições estaduais, acabou sendo dominado por outros partidos, mais locais, e por políticos ditos populistas. Por outro lado, mesmo com essa especificidade, é necessário pensar o caso paulista à luz da forma como as eleições eram feitas: os eleitores, na maior parte dos lugares, eram "feitos" pelos partidos, isto é, alistados e trazidos para votar. Apesar de ter ganho a eleição para governador em 1947, Adhemar de Barros não contou com os mesmos recursos dos partidos maiores para "fazer eleitores"; soma-se isso o fato de que, ao longo do seu mandato, não há realistamento eleitoral e, portanto, não haveria a possibilidade de fazer novos eleitores. Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa é entender como Adhemar e o PSP se estabeleceram como a principal força política do estado. Isso será feito a partir do estudo dos resultados eleitorais e estatísticas do eleitorado, principalmente o alistamento, a partir da documentação do Tribunal Regional Eleitoral, além de pesquisa qualitativa para entender como o PSP montou sua "máquina", com jornais e documentos do Arquivo Público do Estado de São Paulo, como o Fundo Adhemar de Barros e documentos da administração estadual.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
AMADOR, Rodney da Silva. A máquina adhemarista: democracia e práticas eleitorais no começo da Terceira República em São Paulo (1947 - 1950). 2023. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) São Paulo.