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Sarcopenia e dinapenia como fatores de risco para o declínio da mobilidade em idosos: uma análise com diferentes pontos de corte

Processo: 21/11505-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2021
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2022
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Pesquisador responsável:Tiago da Silva Alexandre
Beneficiário:Isabella Letícia de Pádua Cruz e Souza
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/13917-3 - Envelhecimento musculoesquelético: repercussões metabólicas, funcionais e risco de mortalidade em pessoas com mais de 50 anos de idade, AP.JP
Assunto(s):Dinapenia   Idosos   Mobilidade   Sarcopenia   Geriatria
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Dinapenia | Idosos | Mobilidade | Sarcopenia | Gerontologia

Resumo

A mobilidade, medida pela velocidade de caminhada, é considerada o sexto sinal vital na avaliação do idoso. A limitação da mobilidade compromete a independência e aumenta o risco de quedas, perda funcional, hospitalização e morte.O declínio da velocidade de caminhada é um processo complexo associado ao aumento da idade, baixa escolaridade e renda, inatividade física, fumo, doenças articulares, diabetes, hipertensão, doença cardíaca, doença pulmonar, acidente vascular encefálico,depressão, declínio cognitivo bem como o declínio da força muscular (dinapenia) e da redução da massa, da força e da funcionalidade (sarcopenia) à medida que se envelhece. Apesar da sarcopenia e da dinapenia serem dois importantes fatores de risco para o declínio da mobilidade, os diversos pontos de corte da força de preensão manual utilizados para definir essas duas condições podem implicar em efeitos distintos sobre esse declínio ao longo do tempo. Por exemplo, no consenso do European Working Group on Sarcopenia in Older People publicado em 2010, a nota de corte da força de preensão manual para definir fraqueza era < 30 kg para homens e < 20 kg para mulheres. Contudo, a revisão do consensoem 2019 recomendou a nota de corte da força de preensão manual < 27 kg para homens e < 16 kg para mulheres.Apesar de existirem outras propostas na literatura para esses pontos de corte, um recente trabalho do nosso grupo de pesquisa, apoiado pela FAPESP, analisou 5.783 participantes dos Estudos Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (Estudo SABE) e do EnglishLongitudinal Study of Ageing (ELSA Study) e identificou que valores da força de preensão manual mais altos como < 32 kg para homens e < 21 Kg para mulheres apresentavam melhor acurácia para identificar declínio da mobilidade do que as notas supracitadas.Dessa forma, surgiu a oportunidade de analisarmos, dentro desse Projeto Jovem Pesquisador, a sarcopenia e a dinapenia, definidas com diferentes notas de corte para força, como fatores de risco para a trajetória de declínio da mobilidade em pessoas com 60 anos ou mais num acompanhamento de oito anos. Isso é importante, pois a velocidade de caminhada é o indicar de gravidade no atual consenso da sarcopenia e identificar precocemente quais os pontos de corte que melhor identificam o risco de lentidão permitem melhores chances de diagnóstico e intervenções precoces de sucesso. Portanto, o objetivo do presente estudo é analisar a sarcopenia e a dinapenia, definidas com diferentes pontos de corte para a força de preensão manual, como fatores de risco para o declínio da mobilidade em idosos num período de oito anos de acompanhamento.

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