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Regulação simpática da autofagia hepática por CREB/CRTC-2

Processo: 21/05848-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de janeiro de 2022
Situação:Interrompido
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Metabolismo e Bioenergética
Pesquisador responsável:Luiz Carlos Carvalho Navegantes
Beneficiário:Henrique Jorge Novaes Morgan
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/10089-2 - Controle neural, hormonal e nutricional da autofagia, AP.TEM
Bolsa(s) vinculada(s):24/03229-3 - O papel da autofagia hepática na neoglicogênese e cetogênese durante o estresse térmico agudo, BE.EP.DR
Assunto(s):Autofagia   Fígado   Noradrenalina   Sistema nervoso simpático   Transdução de sinais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Autofagia | fígado | Noradrenalina | Sistema Nervoso Simpático | Transdução de sinal | Autofagia

Resumo

A autofagia é um dos principais processos de degradação de componentes intracelulares, como lipídeos (lipofagia), e essencial para a manutenção da homeostase celular. No fígado, a desregulação do processo autofágico leva ao acumulo de triglicérides hepáticos e o desenvolvimento de um quadro de esteatose. Sabe-se que a proteína ligante ao elemento responsivo do AMPc (CREB) e seu coativador do tipo 2 (CRTC-2) regulam o programa gênico da autofagia. Estudos recentes do nosso laboratório demonstraram que a inervação noradrenérgica no fígado de camundongos é capaz de regular o programa gênico da neoglicogênese por meio do recrutamento de CREB/CRTC-2. Entretanto, praticamente nada se sabe sobre a regulação neural da autofagia hepática e as vias de sinalizações envolvidas. Portanto, o presente projeto tem por objetivo principal investigar o papel das catecolaminas (noradrenalina e adrenalina) no controle da autofagia hepática e a participação de CREB/CRTC-2 nessa resposta. Para isso, serão utilizados hepatócitos isolados de camundongos (C57/Bl6) para se investigar o efeito direto das catecolaminas, na presença ou não do glucagon, no fluxo autofágico e expressão dos genes e proteínas autofágicos, bem como das proteínas das vias de sinalização do AMPc e Ca2+. A importância de CREB/CRTC-2 será avaliada em hepatócitos transfectados com adenovírus expressando a proteína dominante negativa de CREB (ACREB) e siRNA de CRTC-2. Em condições in vivo, o fluxo autofágico será avaliado em fígado de camundongos simpatectomizados ou adrenodemedulados expostos a modelos específicos de ativação simpática noradrenérgica (frio) ou da adrenal (contenção), respectivamente, assim como em fígado de animais esteatóticos tratados com fenilefrina (agonista ±1 adrenérgico) ou clembuterol (agonista ²2 adrenérgico). Camundongos transgênicos LC3-GFP e CRE-luc também serão usados para contagem de punctas de LC3 (indicador de autofagia) e da atividade transcricional de CREB, respectivamente. A expressão dos genes será analisada por RT-PCR e o conteúdo de proteínas por western blot e imunofluorescência. Esses achados serão importantes para o conhecimento da regulação do processo autofágico hepático pelo simpático, em situações de estresse.

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