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Avaliação do uso de células de neuroblastoma Neuro2a como modelo para estudo da inibição de crescimento axonal em 2D e 3D

Processo: 21/07024-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2022
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Citologia e Biologia Celular
Pesquisador responsável:Marimélia Aparecida Porcionatto
Beneficiário:Marina Kuntz Monti
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/12605-8 - Desenvolvimento de microplataformas brain-on-a-chip para modelagem do sistema nervoso central in vitro, AP.TEM
Assunto(s):Neurobiologia   Biologia celular   Sistema nervoso central   Neuroblastoma   Sinalização intracelular   Bioimpressão tridimensional   Modelo experimental
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bioscaffolds | crescimento axonal | Neurobiologia

Resumo

O sistema nervoso central (SNC) apresenta processo de regeneração limitado devido à formação da cicatriz glial após a ocorrência de uma lesão. A cicatriz glial atua como uma barreira contra a entrada de neuroblastos na lesão, impossibilitando a restauração das sinapses neuronais da região lesionada. A cicatriz glial é produzida por astrócitos reativos e oligodendrócitos que produzem moléculas inibidoras do crescimento axonal e da migração de neuroprogenitores. São conhecidas quatro moléculas produzidas pelas células da glia e que têm papel inibitório: Nogo, OMGp (oligodendrocyte myelin glycoprotein), MAG (myelin-associated glycoprotein) e PGCS (proteoglicano de condroitim sulfato). As cadeias laterais de condroitim sulfato (CS) são responsáveis pelas propriedades inibitórias quando ligadas à proteína tirosina fosfatase sigma (RPTPÃ), que atua como um receptor transmembrana. Quando ocorre a interação entre PGCS e RPTPÃ, inicia-se a sinalização intracelular ativando várias vias, entre elas a via da GTPase Rho/ROCK, que resulta na supressão do crescimento axonal em neurônios. Essa inibição, em conjunto com a ação de Nogo, OMGp e MAG, resulta na limitada regeneração dos neurônios pós-lesão no SNC. Com o intuito de diminuir o uso de animais de experimentação, nosso laboratório tem investido na fabricação de tecidos neurais por biompressão 3D visando a utilização desses tecidos como modelos experimentais mais complexos do que células em cultura 2D. O presente trabalho tem como objetivo avaliar se a linhagem de neuroblastoma Neuro2a é um modelo adequado para estudos da participação de CS na inibição de crescimento axonal em um sistema 2D e comparar com um tecido biomimético produzido por bioimpressão 3D. (AU)

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