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Doença Renal Crônica e Aterosclerose: efeito da albumina carbamoilada sobre o efluxo de colesterol de macrófagos

Processo: 21/13639-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2022
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2022
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Marisa Passarelli
Beneficiário:Gabriela Bueno Mello de Jesus
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Insuficiência renal crônica   Aterosclerose   Estresse oxidativo   Albuminas   Lipídeos   Immunoblotting
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:albumina | aterosclerose | carbamoilação | doença renal crônica | efluxo de colesterol | Metabolismo de Lipides

Resumo

A Doença Cardiovascular (DCV) é a principal causa de mortalidade em indivíduos com Doença Renal Crônica (DRC). A perda gradual da função renal sofre influência e também afeta fatores de risco tradicionais para a DCV; todavia o controle da pressão arterial e dislipidemias não é capaz de prevenir a morbimortalidade cardiovascular. A isto se atribui a ação de fatores de risco não clássicos, os quais incluem o estresse oxidativo a formação de produtos de glicação avançada (AGEs) e a modificação de proteínas por carbamoilaçao, decorrente do estresse urêmico. Os AGEs alteram a homeostase de lípides em macrófagos, graças à sua interação com o receptor AGER, o que deflagra estresse oxidativo, inflamatório e de estresse de retículo endoplasmático, em última instância, capaz de suscitar a maior degradação intracelular do receptor de HDL, ABCA-1. Em decorrência há prejuízo no efluxo de colesterol de macrófagos mediado por apo A-I e HDL, com acúmulo intracelular de esteróis tóxicos. Esses efeitos são duradouros e persistem mesmo após a retirada da albumina-AGE do meio de cultura, sugerindo a existência de "memória celular". A carbamoilação da albumina é independentemente relacionada ao risco de morbimortalidade na DRC, e evidências recentes apontam para sua ação sobre a modulação negativa do efluxo de colesterol mediado por HDL, de acordo com a evolução da DRC. Na presente investigação propõe-se detalhar a ação e tempo de persistência do efeito da albumina carbamoilada sobre o efluxo de colesterol e a expressão do receptor ABCA-1 em macrófagos. Albumina bovina isenta em ácidos graxos será modificada "in vitro" por carbamoilação por meio da incubação com diferentes concentrações de cianato de potássio, durante 4 h a 37ºC; albumina controle será incubada na presença de tampão fosfato, apenas. Macrófagos derivados de células obtidas da medula óssea (BMDM) de camundongos serão incubados, por 48 h com albumina controle ou carbamoilada seguindo-se incubação imediata com aceptores e colesterol ou após diferentes intervalos de tempo em meio de cultura apenas (na ausência de albumina carbamoilada ou controle). O efluxo de colesterol será determinado após 6 h de incubação com apo A-I ou HDL2. O conteúdo e ABCA-1 será determinado em todos os tempos experimentais, por immunoblot. Os resultados serão importantes para compreender a fisiopatologia da aterosclerose na DRC, a qual envolve a ação de toxinas urêmicas como componente de risco. (AU)

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