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Relações entre inovação dos projetos de ensino de ciências e as políticas educacionais e científicas dos EUA na década de 1950

Processo: 22/02236-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2022
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2023
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Educação
Pesquisador responsável:Cristiano Rodrigues de Mattos
Beneficiário:Felipe Sanches Lopez
Supervisor: Annalisa Sannino
Instituição Sede: Instituto de Física (IF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Tampere University, Finlândia  
Vinculado à bolsa:19/27054-0 - Relações entre inovação dos projetos de Ensino de Ciências e as políticas educacionais e científicas dos EUA na década de 1950, BP.DD
Assunto(s):Ensino de ciências   História da física   Política educacional   Projeto educacional   Inovação na educação   Políticas públicas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Agência Transformativa | ensino de ciencias | História da física | Políticas Educacionais | Projetos de Ensino | teoria da atividade | Projetos de Ensino

Resumo

Ao final da Segunda Guerra Mundial, os EUA possuíam domínio de tecnologias militares de ponta e a demonstração de seu potencial havia ficado claro para o mundo. Para que o desenvolvimento tecnológico não parasse na década de 1940, o país precisava não só investir em pesquisas científicas e tecnológicas, mas também no treinamento de novos cientistas. O primeiro ocorreu sem grandes problemas com a criação da National Science Foundation, mas o segundo falhou. O país só voltara a se preocupar com a formação de novos cientistas dez anos mais tarde, quando a situação da mão de obra soviética foi trazida à tona e a população percebeu que a estavam ficando para trás. As tentativas a partir desse momento foram inúmeras, desde a criação de novas escolas até o treinamento de professores já formados, passando pela reformulação de currículos de ciências. Nessa última situação, um comitê se destacou como sendo o primeiro a tentar reformular o ensino, o Physical Science Studies Committee (PSSC) contou com a participação de físicos, educadores, psicólogos e cineastas para montar um projeto de ensino que instigasse a curiosidade dos estudantes e os incentivasse a seguir a carreira científica. Contudo, uma pergunta ainda precisa de respostas: se já em 1945 era sabido que o país precisava fomentar o treinamento de novos cientistas, por que demoraram mais de dez anos para tomar uma atitude? Para realizar essa investigação, faremos uso da Teoria da Atividade e do conceito de Agência Transformativa por Estímulo Duplo (TADS), pois entendemos que um conflito de motivos possa ter acontecido e impedido a ação de mudança dos currículos de ciência. Ao utilizar esse conceito para políticas públicas, outras questões precisarão ser resolvidas, como a discussão sobre consciência institucional e o aprofundamento para a aplicação do conceito em atividades mais amplas. Para isso, contaremos com a supervisão dos professores Annalisa Sannino e Yrjö Engeström, que possuem ampla experiência com a Teoria da Atividade Sociocultural-Histórica, sendo, respectivamente, uma especialista no uso da TADS e um dos principais referenciais quando se trata de Teoria da Atividade. Como base para os estudos, faremos uso de fontes que estão disponíveis na internet sobre os aspectos econômicos, culturais e sociais do período. Além disso, como estamos lidando com um problema relacionado ao Estado, também será necessário considerar as relações de poder existentes. E, para isso, contaremos com Gramsci como referencial auxiliar, especialmente seus conceitos de classe subalterna, hegemonia e intelectuais. (AU)

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