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Metabolismo oxidativo do ácido úrico e a relação com a progressão da Sepse

Processo: 22/06870-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2022
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Metabolismo e Bioenergética
Pesquisador responsável:Flavia Carla Meotti
Beneficiário:Priscilla Davila Mazzuco Alves
Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/14898-2 - Processos redox na inflamação e o seu papel sobre doenças inflamatórias, AP.JP2
Assunto(s):Bioenergética   Sepse   Inflamação   Ácido úrico   Oxidação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ácido úrico | Oxidação | sepse | Inflamação

Resumo

A Sepse, uma severa infecção associada com disfunção dos órgãos, representa a principal causa de morte nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) em todo o mundo. A dificuldade de um tratamento efetivo é reflexo da patogênese diversa da doença, a qual varia em função de características individuais de resposta de cada paciente. Portanto, entender o estado metabólico e inflamatório de cada um dos pacientes pode tornar as medidas terapêuticas mais assertivas. Alguns estudos têm mostrado uma correlação positiva entre os níveis plasmáticos de ácido úrico e um pior prognóstico em sepse. Apesar desta associação nem sempre ser independente de uma lesão renal, sabe-se que o ácido úrico pode causar também lesão endotelial, um acometimento importante em sepse. Nosso grupo de pesquisa demonstrou que o ácido úrico é um importante substrato para enzimas inflamatórias e a oxidação do ácido úrico por estas enzimas produz intermediários altamente reativos como o radical livre de urato e o hidroperóxido de urato. A produção destes oxidantes tem sido sugerida como um mecanismo chave na lesão endotelial causada pelo ácido úrico e está potencialmente envolvida na gênese da inflamação vascular e aterosclerose. Além disso, a oxidação do ácido úrico pelas enzimas inflamatórias preveniu a formação do ácido hipocloroso, um importante microbicida e, assim, diminuiu a capacidade das células inflamatórias de conter o crescimento da Pseudomonas aeruginosa. Nesse sentido, o objetivo desse projeto é identificar se há de fato uma correlação entre a oxidação do ácido úrico e um pior prognóstico em sepse. Para tanto, os níveis de ácido úrico, seu produto final de oxidação alantoína e intermediários da oxidação, os quais formam adultos com a albumina em pacientes internados na UTI do Hospital das Clínicas serão comparados com dados bioquímicos e clínicos de rotina que informam o quadro inflamatório, sepse e a evolução clínica da doença. Acreditamos que através deste estudo será possível identificar se o ácido úrico e sua oxidação tem alguma contribuição na progressão da Sepse. Em caso afirmativo, a medida dos níveis de ácido úrico, por ser um ensaio colorimétrico simples, poderá ser incorporada na rotina clínica e, partir de então, medidas terapêuticas individuais que incluam o uso de inibidores da síntese de ácido úrico, ou fármacos uricosúricos poderão ser consideradas.(AU)

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