Métodos empregados na avaliação da relação entre oxigenação encefálica, débito cardíaco e termogênese.

• Processo: 22/07213-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2022
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2023
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
• Pesquisador responsável: Alexandre Alarcon Steiner
• Beneficiário: Kathia Terumi Kato
• Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 18/03418-0 - Hipotermia na Sepse: causas e consequências, AP.TEM
• Assunto(s): Adaptação Choque séptico Hipotermia Metabolismo Oxigenação
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: adaptação | choque séptico | Hipotermia | metabolismo | Oxigenação | Fisiologia de sistemas

Resumo

Uma mudança no estado térmico de febre para hipotermia é um marco nos quadros mais graves de sepse. Porém, enquanto tal fenômeno é geralmente visto como sinal de desarranjo e malignade, estudos recentes do nosso grupo indicam que tal hipotermia representa uma resposta regulada cujos benefícios excedem aqueles da febre nos casos mais graves de sepse. Apesar disso, os mecanismos dessa mudança térmica permanecem obscuros. Levantamos a hipótese de que, na inflamação sistêmica, uma queda discreta no fluxo regional encefálico e, consequentemente, na oxigenação encefálica é o gatilho para uma inibição reflexa dos nervos simpáticos ativadores de termogênese no tecido adiposo marrom, promovendo, assim, o desenvolvimento de hipotermia. Propomos, também, que a queda no fluxo encefálico decorra, por sua vez, do extravasamento de fluido nos tecidos periféricos com consequente (via autorregulação) redistribuição de fluxo para os tecidos periféricos. Estas hipóteses serão testadas em ratos com choque induzido por lipopolissacarídeo bacteriano (LPS), modelo também conhecido como choque endotóxico.