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Análise da regra de Bergmann em Platyrrhini

Processo: 22/06505-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2022
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética
Pesquisador responsável:Gabriel Henrique Marroig Zambonato
Beneficiário:Vítor Craveiro Fusco
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Biogeografia   Evolução   Tamanho   Energia térmica   Temperatura   Árvore filogenética
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biogeografia | Evolução | Platyrrhini | Regra de Bergmann | tamanho | Temperatura | Evolução e Biogeografia

Resumo

Os Platyrrhini são os únicos representantes de primatas, além dos humanos, que habitam as Américas. Endêmicos deste continente, os Platyrrhini estão divididos em, ao menos, 110 espécies (Marroig & Cheverud, 2005) e 19 gêneros (Rylands & Mittermeier, 2009). Desde sua chegada ao continente americano, por volta de 40 milhões de anos atrás, os Platyrrhini sofreram grande diversificação de comportamentos, dieta e morfologia. A evolução da grande diversidade de tamanho presente nos platyrrhinos está, em geral, associada à evolução da dieta do grupo (Marroig & Cheverud, 2005). Contudo, outros fatores podem ter influenciado sua evolução de tamanho, como a temperatura, a qual afeta a evolução do tamanho corporal de endotermos devido à taxa de perda de energia térmica dos animais para o ambiente. Animais maiores, com razões área/volume menores, perdem menos energia térmica para o ambiente do que animais menores, com razões área/volume maiores. Assim, há a tendência de que, entre animais com relações filogenéticas próximas, ou entre indivíduos da mesma espécie, aqueles com maior tamanho corporal habitem regiões com menores temperaturas - hipótese conhecida como Regra de Bergmann. O objetivo do projeto consiste em avaliar se a regra de Bergmann é observada em Platyrrhini, a partir da correlação, feita principalmente através do programa R, entre o tamanho de espécimes, obtidos através de medidas do crânio de mais de 4000 exemplares, e a latitude e a temperatura média do local em que foram coletados.(AU)

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