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A ciência de si mesmo: prazer e ceticismo em Sobre versos de Virgílio de Montaigne

Processo: 22/05497-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2022
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2023
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Plinio Junqueira Smith
Beneficiário:Plinio Junqueira Smith
Pesquisador Anfitrião: Thierry Gontier
Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Université Jean Moulin Lyon III, França  
Assunto(s):Filosofia moderna   Ceticismo   Experiências   Prazer   Cotidiano
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ceticismo | Ciência de si mesmo | Experiência | Montaigne | Prazer | vida cotidiana | História da filosofia moderna

Resumo

Pretendo analisar um dos três maiores capítulos do Livro III dos Ensaios de Montaigne: "Sobre versos de Virgílio" (III, 5). A análise visa tanto (1) inseri-lo no interior do Livro III, (2) quanto esmiuçar os detalhes da sua argumentação. (1) Esse capítulo desempenha um papel crucial no Livro III, porque propõe o que Montaigne chama de "a minha filosofia", e deve ser lido junto com o "Da experiência" (III, 13), que expõe a sua "ciência de si mesmo". A hipótese a ser examinada é a de que a filosofia de Montaigne gira em torno de uma regra fundamental: ousar dizer tudo o que se ousa fazer. Essa regra diz respeito ao projeto filosófico de pintar-se a si mesmo e seria a pedra de toque para uma vida prazerosa e virtuosa. (2) Como a natureza e a sociedade proíbem falar do amor ou, quando se fala dele, fala-se mal, Montaigne trata do amor como o primeiro, e talvez mais difícil, exemplo de aplicação dessa regra. Assim, este projeto pretende elucidar o que Montaigne entende por "minha filosofia" e, em seguida, como a regra fundamental contribui para uma vida feliz, examinando o seu benefício na relação amorosa dentro e fora do casamento. Pretendo mostrar, ainda, o caráter cético (e não epicurista) dessa filosofia de Montaigne: a crítica aos dogmas vigentes e o seu aspecto prático. Este projeto é uma continuação de minhas pesquisas que estão sendo atualmente desenvolvidas no interior de um projeto entre a Universidade Jean Moulin (Lyon 3) e a FAPESP, que congrega três universidades paulistas (UNIFESP, USP e UFABC). (AU)

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