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A influência da homeostase mitocondrial microglial em neurônios hipotalâmicos expostos a um ambiente com excesso de ácido graxo saturado

Processo: 22/01332-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2022
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Eduardo Rochete Ropelle
Beneficiário:Renata Rosseto Braga
Supervisor: Daria Mochly-Rosen
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Limeira , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Stanford University, Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:19/21171-4 - O papel do desequilíbrio mitonuclear e da UPRmt hipotalâmica sobre o controle da ingestão alimentar de camundongos obesos, BP.DD
Assunto(s):Homeostase energética   Ácidos graxos   Microglia   Mitocôndrias   Obesidade   Resistência à insulina
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Energy homeostasis | microglia | mitochondria | Nad+ | Neurons | Biologia molecular

Resumo

A obesidade é classificada como uma inflamação crônica de baixo grau, acompanhada de resistência à insulina e leptina, hormônios diretamente associados à homeostase energética. A atividade mitocondrial nos neurônios do núcleo arqueado hipotalâmico está intimamente relacionada ao controle da ingestão alimentar e da homeostase energética. A mitocôndria é uma organela dinâmica e muda sua conformação de acordo com as demandas energéticas celulares e disponibilidade de nutrientes. Embora a maioria dos estudos se concentre na atividade neuronal hipotalâmica ao estudar a homeostase energética, existe um tipo de célula não neuronal, as células gliais, como a micróglia, que também detecta a presença de ácidos graxos saturados. A micróglia fornece suporte estrutural e metabólico para os neurônios e é considerada o sistema imunológico do cérebro, visto que libera mediadores inflamatórios em resposta a um sinal de estresse, como o consumo de HFD. Um estudo interessante relatou que a transferência de meio de cultura celular possuindo micróglia ativa para neurônios primários, promoveu dano neuronal através da liberação de mitocôndrias fragmentadas mediada por DRP1 e levou à inflamação e disfunção mitocondrial em neurônios. Esses dados sugerem que a disfunção mitocondrial aumenta o potencial inflamatório e o sinal deletério da micróglia em direção aos neurônios hipotalâmicos. Assim, o metabolismo mitocondrial da micróglia no hipotálamo parece ser crítico para o controle da homeostase energética. Está bem estabelecido que o Dinucleotídeo de Adenina e Nicotinamida (NAD+) é uma coenzima que desempenha um papel importante na atividade mitocondrial. Os níveis de NAD+ podem alterar por vários motivos, incluindo estresse celular e consumo de dieta rica em gordura. No entanto, o papel da via de síntese de NAD+ na micróglia e sua relação com o controle da função mitocondrial no tecido hipotalâmico é desconhecido. O desenvolvimento deste projeto pode fornecer novos insights sobre o papel da via microglial de NAD+ na homeostase energética. (AU)

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