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Desnaturalização dos povos indígenas em tempos de guerra justa nas Capitanias do Norte (c.1680-1755)

Processo: 22/12095-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2023
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Camila Loureiro Dias
Beneficiário:Victor André Costa da Silva
Supervisor: Angela Maria Vieira Domingues
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Universidade Nova de Lisboa, Portugal  
Vinculado à bolsa:21/12077-4 - Desnaturalização dos povos indígenas em tempos de guerra justa nas Capitanias Do Norte (c.1680-1755), BP.DR
Assunto(s):Período Colonial (1500-1822)   Povos indígenas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Capitanias do Norte | Desnaturalização | guerra justa | Brasil Colônia; Indígena

Resumo

Este projeto de pesquisa em Portugal visa investigar nos documentos conservados em acervos portugueses, a imposição da prática da desnaturalização de indígenas, durante o período da chamada Guerra dos Bárbaros, ocorrida nas Capitanias do Norte (do recôncavo baiano à capitania do Rio Grande), entre 1650 e 1720. Entre os séculos XVI e XVIII, em contextos de guerra de conquista na América hispânica e portuguesa, a desnaturalização indígena consistia na ação de retirada de índios cativos dos locais de onde eram originários para serem enviados a outros espaços da colônia. O período de estadia em Portugal possibilitará a análise de acervos documentais da Biblioteca Nacional de Portugal (BNP), do Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT), da Biblioteca da Ajuda (BA) e da Biblioteca da Academia das Ciências de Lisboa (BACL). O estágio doutoral contará com a supervisão de Ângela Domingues, professora da Universidade de Lisboa e pesquisadora do CHAM-Centro de Humanidades (UNOVA). Pretende-se, com o estágio de pesquisa, aferir a hipótese de que a desnaturalização na América portuguesa tenha sido empregada a fim de atender a pelo menos dois objetivos: um de caráter geopolítico, ao desterrar os índios de seus territórios e desintegrar suas ações de mobilização e guerra; e outro de viés econômico, através da venda de cativos e sua alienação em força de trabalho nos espaços remetidos, quanto da possibilidade de avanço colonial nos sertões em prol da expansão da pecuária. (AU)

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