Risco cardiovascular em crianças e adolescentes com doenças reumáticas: associação com estado nutricional e gravidade da doença.

• Processo: 22/07808-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2023
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2023
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
• Pesquisador responsável: Roseli Oselka Saccardo Sarni
• Beneficiário: Beatriz Mariana Silva de Oliveira
• Instituição Sede: Centro Universitário FMABC (FMABC). Santo André , SP, Brasil
• Assunto(s): Adolescentes Artrite Cardiovascular Crianças Lúpus
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: adolescente | Artrite | Cardiovascular | criança | juvenil | Lupus | Reumatologia Pediátrica

Resumo

Contexto: crianças e adolescentes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESj) e artrite idiopática juvenil (AIJ), possuem elevado risco para doenças cardiovasculares (DCV), sendo essa a maior causa de morbimortalidade nesses pacientes. Condições dislipidêmicas, comuns nesse grupo de indivíduos devido aos processos fisiopatológicos associados às doenças, favorecem a formação de aterosclerose em grandes artérias e, portanto, aumento do risco para DCV, e são intensificadas conforme a gravidade da doença. Na AIJ, o risco para DCV também depende da duração, subtipo e atividade da doença. Além das alterações do metabolismo lipídico, alterações no metabolismo glicídico, biomarcadores inflamatórios e exames de imagem podem esclarecer os efeitos das doenças sobre os organismos dos pacientes. Objetivos: descrever o risco para DCV nesses pacientes, associando com a gravidade da doença e com o escore Z do índice de massa corporal (ZIMC). Metodologia: será feito um estudo prospectivo com crianças e adolescentes de ambos os sexos, com LESj e AIJ, em acompanhamento em ambulatório especializado do Centro Universitário FMABC, com quaisquer manifestações clínicas e grau de atividade da doença, que tenham consentido e assentido com a participação na pesquisa, que será feita por meio da coleta de prontuários, exames laboratoriais para medição de biomarcadores inflamatórios e do metabolismo lipídico e glicídico e exame de ultrassonografia Doppler para aferição da espessura do complexo médio-intimal (CMI) das carótidas. Resultados esperados: a partir da identificação do risco para DCV nos participantes da pesquisa, será feita ação de conscientização com eles e seus responsáveis, com o intuito de estimular mudanças nos hábitos alimentares e do estilo de vida desses pacientes. Conclusão: o screening periódico do risco é fundamental para que possam ser implementadas estratégias terapêuticas e mudanças nos hábitos alimentares e do estilo de vida, com prática regular de atividades físicas, a fim de reduzir o risco para DCV e, portanto, a morbimortalidade.