Opinião Pública brasileira e livre comércio: o hiato de gênero e as atitudes sobre a liberalização comercial

• Processo: 23/00372-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2023
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2023
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Ciência Política
• Pesquisador responsável: Maria Hermínia Brandão Tavares de Almeida
• Beneficiário: Pedro Henrique Valiente da Silva
• Instituição Sede: Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 18/00646-1 - O Brasil, as Américas e o mundo: opinião pública e política externa (fase 3), AP.TEM
• Assunto(s): Gênero Livre comércio Opinião pública Política externa Protecionismo Sexo
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Gênero | livre comércio | Opinião Pública | Política Externa | Protecionismo | Sexo | Opinião Pública e Política Externa

Resumo

Este projeto procura analisar os determinantes das diferenças de opinião entre mulheres e homens brasileiros na temática da liberalização comercial. Especificamente, busca-se aprofundar a explicação que relaciona a tendência protecionista das mulheres com sua condição de maior vulnerabilidade num mercado de trabalho segregado. Para isso, utilizaremos os dados dos surveys de opinião pública realizadas dentro do projeto O Brasil, as Américas e o Mundo entre 2010 e 2022, separando as mulheres que integram das que não integram a População Economicamente Ativa (PEA). A pesquisa testará a hipótese de que o maior protecionismo das mulheres decorre de uma posição de maior vulnerabilidade no mercado de trabalho. Desta forma, as mulheres que estão fora da PEA devem ser significativamente menos protecionistas que aquelas que estão na PEA, o que corroboraria com a explicação baseada no cálculo pessoal de posição no mercado de trabalho.A hipótese parte da constatação bastante estabelecida na área de que as mulheres são mais protecionistas que os homens. Naoi (2005) faz uma abrangente revisão da literatura dos trabalhos que encontram esse resultado. Contudo o mecanismo explicativo para esse achado ainda é não é claro e deve ser estudado com mais profundidade.