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As aparências enganam?:o papel da vestimenta de informantes na confiança seletiva de crianças pequenas

Processo: 23/03939-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2023
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia do Desenvolvimento Humano
Pesquisador responsável:Débora de Hollanda Souza
Beneficiário:Isabella Páfaro Silva
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:14/50909-8 - INCT 2014: Comportamento, Cognição e Ensino (INCT-ECCE): aprendizagem relacional e funcionamento simbólico, AP.TEM
Assunto(s):Crianças
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Confiança Seletiva | crianças | vestimenta | Desenvolvimento Sociocognitivo

Resumo

Crianças aprendem sobre o mundo, em grande parte, por meio do testemunho de outras pessoas, mas esses testemunhos podem ser verdadeiros ou falsos. Estudos recentes têm revelado que mesmo crianças em idade pré-escolar já demonstram uma preferência por informantes que se mostraram anteriormente confiáveis, em contraste a informantes não confiáveis. Essa competência vem sendo convencionalmente denominada de confiança seletiva ou confiança epistêmica. No entanto, crianças também baseiam suas decisões sobre em quem confiar em bases puramente não epistêmicas, como a aparência física. Seguindo essa direção, o objetivo do presente estudo é investigar se a vestimenta desempenha um papel na confiança seletiva de crianças brasileiras em situações novas de aprendizagem. Participarão desta pesquisa 48 crianças de 6 a 8 anos. Uma versão adaptada da tarefa clássica de confiança seletiva será utilizada. As crianças serão distribuídas aleatoriamente a três condições. Em uma fase de familiarização, todos os participantes assistirão cenas durante as quais uma atriz pergunta a duas potenciais informantes o nome de um objeto conhecido. Na primeira condição (C1), uma informante, vestida formalmente, sempre acerta o nome dos objetos (e.g., quando diante de uma cadeira, diz "Isso é uma cadeira!") e a segunda atriz, vestida casualmente, sempre erra (e.g., diz que a cadeira é uma bola). Na segunda condição (C2), a atriz vestida formalmente sempre erra o nome dos objetos e a atriz vestida casualmente sempre acerta. E na terceira condição (C3), ambas as informantes, uma vestida formalmente e outra casualmente, acertam os nomes dos objetos (e.g., uma diz "É uma tigela" e a outra diz "É um pote"). Na fase teste, em quatro tentativas, a terceira atriz sempre pergunta o nome de um objeto desconhecido e cada uma das informantes fornece um nome inventado para o objeto (e.g., "Isso é um poqui!" x "Isso é um tego!". Espera-se que as crianças demonstrem preferência pelo informante com um histórico maior de acertos, independentemente de seu padrão de vestimenta e que, em condições iguais de acurácia (C3), a preferência seja pela pessoa vestida formalmente.

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