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Identificação de ligantes do peptídeo TAT-pQYP

Processo: 23/09168-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica
Pesquisador responsável:Deborah Schechtman
Beneficiário:Heloisa Espreafico Guelerman Ramos
Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/06982-6 - Caracterização e desenvolvimento de novos moduladores das vias da TrkA e PKMzeta na dor inflamatória e crônica, AP.TEM
Assunto(s):Dor   Transdução de sinais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Dor | PLCgamma | TrkA | Sinalização celular

Resumo

A dor, além de ter um papel protetor importante para a manutenção da integridade dos tecidos e a homeostase, também pode estar envolvida em processos patológicos, de modo que a busca por tratamentos para a dor é de grande relevância. Dentre os mediadores secretados quando há dano tecidual, o fator de crescimento neural (NGF) tem grande importância na percepção dolorosa por meio de sua interação com seu receptor, receptor de tropomiosina quinase A (TrkA), expresso na membrana dos neurônios nociceptores. Essa interação pode desencadear diferentes vias de sinalização, incluindo a propagação da dor ao sistema nervoso central por meio da fosforilação e ativação da PLC5þ, que atua em uma cascata que culmina na despolarização neuronal pela ativação do canal de cátions receptor de potencial transitório vaniloide tipo 1 (TRPV1). Sabendo que a PLC5þ se ancora à TrkA por meio da interação entre seu domínio SH2 e a Y785 fosforilada (Y785) da TrkA, nosso grupo desenvolveu um peptídeo homólogo à região que contém a pY785 da TrkA acoplado a um carreador TAT, o TAT-pQYP, que interrompe a ancoragem da PLC5þ e assim inibe sua sinalização, reduzindo a hipersensibilidade mecânica e térmica gerada pelo NGF. No entanto, existem relatos na literatura de outras proteínas que também interagem com pY785 da TrkA, como a CHK, ou que também possuem domínios SH2 semelhantes à PLC5þ, sugerindo que o TAT-pQYP também poderia possuir afinidade por outras proteínas, de forma a modular a dor por diferentes mecanismos ou provocar possíveis efeitos colaterais. Assim, este projeto visa determinar outras proteínas parceiras do nosso peptídeo por meio de ensaios de binding e espectrometria de massas e validar esses alvos e o seu papel na sinalização da dor.

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