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Papel da interleucina IL-17a na indução de astrócitos reativos oriundos de indivíduos com transtorno do espectro autista

Processo: 22/16546-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2023
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Citologia e Biologia Celular
Pesquisador responsável:Andréa Laurato Sertié
Beneficiário:Bruno Yukio Yokota Moreno
Instituição Sede: Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEPAE). Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein (SBIBAE). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Transtorno do espectro autista   Biologia celular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ativação imune materna | Citocina IL-17a | Fatores ambientais de risco | Reativação astrocitária | Transtorno do Espectro Autista | Biologia Celular

Resumo

A ativação imune materna (MIA, maternal immune activation) tem sido apontada como um importante fator de risco ambiental ao Transtorno do Espectro Autista (TEA). Modelos animais da MIA sugerem que após infecção e ativação imune durante a gestação, citocinas pró-inflamatórias maternas podem ultrapassar a placenta e interferir no desenvolvimento do cérebro fetal. Dentre elas, a interleucina 17a (IL-17a) parece desempenhar papel etiológico nas alterações da citoarquitetura cerebral e no comportamento similar ao do TEA na prole. As células-alvo da IL-17a no encéfalo em desenvolvimento ainda não são totalmente conhecidas, e um mecanismo pelo qual a IL-17a pode contribuir para o TEA é por meio da indução da reatividade de astrócitos. Contudo, ainda não é bem entendida a ação da IL-17a sobre a reatividade astrocitária e se essa resposta imunológica à IL-17a está desregulada em indivíduos com TEA. Neste contexto, o presente projeto de pesquisa tem como objetivosprincipais verificar se a IL-17a induz a reatividade de astrócitos derivados de células tronco pluripotentes induzidas (iPSCs) de indivíduos com TEA e indivíduos controles, se essa resposta à IL-17a é diferente entre os dois grupos, e se a IL-17a induz a reatividade de astrócitos em organoides cerebrais derivados de iPSCs. Para isso, serão utilizados como modelos experimentais astrócitos cultivados em monocamada e organoides cerebrais derivados de iPSCs de indivíduos com TEA e controles, e serão analisados nos astrócitos tratados com IL-17a: a translocação nuclear do fator de transcrição NF-kB, a expressão de marcadores de astrócitos reativos e moléculas pró-inflamatórias, a morfologia, a proliferação e a recaptação do neurotransmissor glutamato.

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