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Espontaneidade e subjetivação da dominação: a atualidade da teoria crítica da música de Theodor W. Adorno

Processo: 22/08521-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2024
Situação:Interrompido
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Rúrion Soares Melo
Beneficiário:Ricardo Ribeiro Lira da Silva
Instituição Sede: Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/22387-0 - Crises da democracia: teoria crítica e diagnóstico do tempo presente, AP.TEM
Bolsa(s) vinculada(s):25/01315-2 - Experiência estética e negatividade da arte, BE.EP.PD
Assunto(s):Teoria crítica   Theodor W. Adorno   Filosofia da música
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Adorno | Filosofia da Música | Teoria Crítica | Theodor W | Teoria Crítica

Resumo

A presente pesquisa de pós-doutorado, vinculada ao projeto temático FAPESP nº2019-22387/0, "Crises da democracia: teoria crítica e diagnóstico de tempo presente", tem por objetivo investigar os potenciais da filosofia da música adorniana para uma atualização da relação entre arte e democracia numa perspectiva teórico-crítica. Nossa hipótese é que a centralidade dada por Adorno ao problema da subjetivação da dominação no campo da música, em grande medida negligenciado na Teoria Crítica a partir da virada comunicativa de Jürgen Habermas nos anos 1980, indicaria potenciais não explorados da teoria adorniana sobre o papel crítico da música na sociedade capitalista. Tais potenciais mostram-se sobretudo no modelo crítico presente nos escritos musicais tardios do filósofo, período no qual Adorno se afasta do diagnóstico, elaborado nos anos 1930 e 1940, de uma total eliminação da autonomia subjetiva, seja através da indústria cultural, seja como resultado da progressiva reificação e fetichização do material musical na música de vanguarda. Ao desenvolver seu modelo crítico tardio centrado na categoria de espontaneidade musical, Adorno procurou apreender teoricamente as possibilidades socialmente concretas de uma relação não-reificada com as práticas musicais, indicando um modo de compreensão da subjetivação da dominação no campo da arte que não tem por resultado a integração social unilateral e sem falhas dos indivíduos. Seguindo essa trilha, a pesquisa procura investigar, através do confronto com os desenvolvimentos teórico-críticos recentes, em que medida a concepção adorniana de espontaneidade musical, entendida nos termos práticos de um comportamento subjetivo de abertura ao novo artístico, pode ser atualizada como elemento constitutivo de uma forma de vida democrática. (AU)

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